Na segunda postagem, abaixo, você pode ver a crítica ao livro |
É comum que os jaguares do Amanhecer ouçam das entidades que, por serem espíritos espartanos, devem saber suportar as dores e as dificuldades que atravessam, por sermos fortes e preparados para a resignação e a vitória no final de uma luta. E, na verdade, para ser um espartano, tudo começava na infância, quando a criança já era segregada quando nascia com alguma anomalia física, sendo condenada à morte, atirada nos despenhadeiros.
Tia Neiva explicou a condição de alguns espíritos em grande evolução em Esparta. O famoso rei Leônidas (o 1º Mestre Jaguar, Nestor, Trino Arakém) tinha um irmão (o Trino Tumuchy, Mário Sassi), que pretendia tirá-lo do trono, e foi procurar o rei de uma cidade ao norte de Esparta, que estava reunindo um grande exército para invadir Esparta. Aquele rei é, nesta era, o Trino Sumanã, Michael Hanna. Atacaram Leônidas, e foram derrotados, tendo o irmão de Leônidas recebido a clemência e sido exilado até o final de seus dias.
O Trino Tumarã, Mestre José Carlos do Nascimento, baseado na história e nas explicações de Tia Neiva, define a questão da transcendentalidade: "Uma grande parte dos espíritos que hoje estão no Vale do Amanhecer, como Jaguares, foram espartanos, submetidos, de certa forma, pela Espiritualidade Maior, a uma provação decisiva para a continuidade de suas missões neste planeta", define. Para José Carlos, "foi o fim de longa escadaria pela qual caímos das nossas posições de Homens-Deuses, quando chegamos de Capela, e nos tornamos homens-feras, impulsionados pelo poder da força física que foi utilizada em todos os momentos de nossas vidas", conclui.
Pesquisa do Mestre José Carlos do Nascimento:
Plutarco, historiador grego, em sua obra “A Vida de Licurgo”, relata: Em Esparta, quando nascia uma criança, não era seu pai que decidia se iria criá-la ou não. O recém-nascido era levado ao lugar onde se reuniam os mais velhos, que a examinavam. Se fosse sadio e robusto, podia ser criado pelos pais (...) Se, ao contrário, fosse fraco ou deficiente, era lançado em um precipício. Julgavam que isso era o melhor para a criança e para o governo.
Os meninos considerados sadios ficavam sob o cuidado das mães até completarem sete anos. Andavam descalços, para ficarem com os pés calejados, e vestiam leve túnica, para aprenderem a suportar o frio.
De 7 a 16 anos, ingressavam em acampamentos governamentais, onde aprendiam a ler, escrever e fazer contas, bem como a cantar músicas tradicionais e a declamar poesias, recitando Homero, juntamente com a prática de esportes e instrução militar, com especial atenção para as aulas de sobrevivência na natureza. Só podiam tomar banho nas águas do rio Eurotas.
Tinham que obter seu alimento por conta própria e por isso roubavam, geralmente para comer, chegando a roubar queijos que eram ofertados no santuário da deusa Ártemis Órtia. Se fossem apanhados em um roubo, mesmo que fosse por força da fome, eram castigados cruelmente, em público. Dormiam em leitos toscos de junco, a alimentação era escassa e aprendiam a controlar a dor. Passavam entre duas grandes alas de homens fortes, e eram chicoteados cruelmente, enquanto pudessem agüentar. Muitos morriam nesse teste.
Nessas atividades civis eram incluídas as refeições coletivas diárias, compostas por pão de cevada e bolinhos recheados, bebendo pequena dose de vinho, tendo como sobremesa reduzidas porções de queijo ou figos, consolidando o companheirismo entre os espartanos.
As mulheres tinham, como principal função, gerar filhos saudáveis, para isso tendo uma vida de intensos exercícios físicos, lutavam e praticavam esportes.
Em 555 a.C., Esparta firmou um tratado de amizade com Creso, rei da Lídia, grande inimigo dos persas. Foi o desafio dos gregos ao crescente domínio persa na região.
Esparta se consolidou como poderosa cidade grega, principalmente quando, com o ataque dos persas, liderados por Dario I, em 490 a.C., que já havia conquistado as colônias gregas da Ásia Menor, se lançou à luta contra a Grécia continental, baseando-se no possível enfraquecimento das cidades esgotadas por lutas internas. O sentimento de amor à Grécia se traduziu na união das cidades gregas, que se juntaram em valores humanos e materiais, sendo lideradas por Atenas, que possuía a melhor frota marítima, e por Esparta, que tinha o exército terrestre mais aguerrido.
Leônidas, rei de Esparta, obteve significativas vitórias nas Termópilas; Pausânias, em Platéias; e Leotíquides, em Micale.
Com a vitória dos gregos, os persas desistiram da guerra e retornaram à Pérsia.
Sob o pretexto de evitar novas tentativas de invasão, Atenas promoveu a Confederação de Delos, aliança entre cidades gregas que cooperaram com soldados, navios e valores, liderada por Atenas e sediada na ilha de Delos. Todavia, Péricles, rei de Atenas, começou a desviar os valores remetidos por outras aliadas, para levantar a cidade de forma suntuosa, com palácios e templos que, até hoje, comprovam sua grandeza.
Em Atenas, destruída pelos persas, surge a grande figura de Péricles (495 a 430 a.C.), cuja missão era reunir aquela plêiade de espíritos vindos da Egea, estabelecendo os caminhos para o Deus Único, invisível e indivisível, desconhecido. Aceitando as divindades do Olimpo, reconstruiu Atenas, de forma até hoje admirada por todos, não só na parte material como, também, nas raízes que deixou. Ergueu o principal templo da cidade dedicado a Atena e, com sua visão e inteligência, dedicou-se à política voltada para a comunidade, prestigiando as Artes e as Letras em tal dimensão que sua época ficou conhecida como “o Século de Péricles”.
Cercada por muralhas, Atenas se concentrava em torno do Acrópole e dispunha de locais preparados para as reuniões com os grandes mestres que ali iniciavam a Era da Razão, como a Assembléia – Pnix –, o teatro de Dionísio e, fora dos muros, a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles".
Resumo do Livro por: Jose Nunez
Num livro relativamente curto, Cartledge agrupa uma variedade de informações sobre Esparta e seu povo. Como Professor de História Grega na Universidade de Cambridge, sua paixão e interese por esta clássica história Grega aparece nesta peça muito acessível. O livro se divide em três partes. A parte introdutiva, “Vá, Diga aos Espartanos”, discute a evolução de Esparta, de um simples conjunto de aldeias, até se tornar a mais poderosa força de combate da antiga Grécia. Sua expansão começou com a conquista do povo vizinho da Lacônia (Hilotas – cativos) e da Messênia (Periecos – estrangeiros) e, eventualmente, a criação da maior cidade-estado do mundo Grego, sem dúvida. Isto deu a Esparta uma posição de segurança, controle das férteis planícies agrículas e da riqueza mineral. Sua localização segura, contribuiu para que Esparta dispensasse muralhas. Os Espartanos também preferiam confiar em sua força militar de defesa, considerando as muralhas como algo afeminado. A força e a riqueza de sua localização também ajudava Esparta a manter um exército profissional, ao invés de uma força de cidadãos convocados quando necessário. A força militar de Esparta estava baseada num superbo treinamento de infantaria hoplita. Ainda muito jovens, os meninos eram tirados de suas famílias e introduzidos nos quartéis de treinamento militar. Armamentos típicos incluíam um escudo largo de madeira, coberto de bronze, um capacete batido a partir de uma única peça de bronze, peitoral, caneleiras, lança longa e uma curta espada de ferro. Eles eram instruídos e treinados com seus equipamentos desde cedo, produzindo “firme coordenação, rígida disciplina e uma elevada moral”. Seu poder, como uma força de combate, foi demonstrado, particularmente, durante as guerras com a Pérsia. Cartledge analisa os eventos em geral, mas se concentra em quatro grandes batalhas – Termópilas, Artemisia, Platea e Micala. Foi a defesa do desfiladeiro de Termópilas, por Leônidas, com apenas uma força símbolica, que mostrou o valor dos Espartanos como homens de combate. A segunda parte considera “O Mito Espartano”, principalmente, cobrindo o período de quase 30 anos de conflito com os atenienses. Comumente conhecido como a Guerra do Peloponeso, Cartledge refere-se a estes como as Guerras de Atenas, como ele é descrito do ponto de vista Espartano. O conflito entre Esparta e Atenas foi, de certa forma, inevitável, já que representavam dois conjuntos diferentes de valores e cultura. Um terremoto de grandes proporções atingiu Esparta em 464 AC, causando muitos danos e perda de cidadãos espartanos, o que incentivou uma revolta entre os Hilotas. Esparta pediu ajuda aos aliados. Eles também procuraram ajuda dos atenienses, com base num tratado anterior contra os persas. Atenas forneceu uma força significativa, apesar de ter interesses em outra parte, naquele momento. O relacionamento entre as forças de Esparta e Atenas era pobre e, finalmente, Esparta acusou o comportamento de Atenas, de revolução. Atenas, mais tarde, deu ajuda para os sobreviventes Hilotas, arruinando ainda mais as relações com Esparta. Depois que a Guerra Ateniense começou, durou mais de uma década, até que a própria Atenas enfrentou uma revolta interna, assim como aconteceu com Esparta. Depois que Esparta avançou fundo, dentro do território Ateniense, com uma força aliada, os dois lados negociaram um tratado de paz, chamado de 30 Anos de Paz, que foi o tempo que estava previsto para durar. No entanto, por volta de 432, Esparta temia o poder e a influência de Atenas, e declarou que Atenas tinha quebrado o tratado, que foi, portanto, terminado. Táticas inadequadas e falta de equipamento de cerco, prejudicou as tentativas de Esparta de forçar Atenas ao combate, como se pretendia, com Atenas retaliando tanto por mar, quanto por terra. Os atenienses, eventualmente, avançaram, montando uma base dentro do território espartano. Em 423, um armistício foi acordado, apesar de partidos, de ambos os lados, procurassem retomar a luta. No ano seguinte, um outro tratado de paz foi assinado, juntamente com o pacto de não agressão por 50 anos. Crescentes conflitos entre outras cidades-estado, com linhas anti-esparta persuadindo Atenas a retomar as hostilidades, levaram à Terceira Guerra. Ao longo dos anos desse conflito, Atenas alcançou um expressivo número de vitórias; porém, uma série de revoltas e deserções entre os seus aliados, reduziu bastante o poder naval ateniense. As forças navais de Esparta, impulsionadas pelo apoio financeiro persa, finalmente conseguiu forçar uma total vitória Espartana em 404, acabando com quase 30 anos de guerra. Apesar da vitória final contra Atenas, o poder espartano estava em declínio, como aponta a parte final do trabalho de Cartledge. A contínua diminuição do número de cidadãos espartanos, em comparação com uma Atenas em crescimento, e mudanças nas condições sociais, contribuíram significativamente para este declínio. Ao longo dos 70 anos seguintes, Esparta perdeu muito de sua antiga glória. Durante os tumultos que se seguiram à morte de Alexandre, o Grande, em 323 AC, Esparta se manteve, em grande parte, à margem do conflito. Em vez disso, abasteceu mercenários e proporcionou um grande centro de recrutamento para ainda mais. Esses mercenários lutaram em vários lados desse conflito, pela sucessão de Alexandre. Uma fascinante história de uma cidade-estado grega, que dispunha de grande poder e sucesso no seu auge, mas que acabou por ser a maior responsável por sua própria queda, devido a um sistema social que, em grande parte, foi incapaz de, ou não quis, aceitar as mudanças naturais do mundo ao seu redor.
São diversos os comentários a respeito do livro sobre Esparta. Abaixo, algumas correspondências:
- estou muito interessado neste livro, sabe onde posso compra-lo? procurei em varias livrarias e não encontro
- desculpe minha ignorância, mais gostaria de saber qual a editora deste livro ?
- Por favor, me diga se este livro foi publicado no Brasil, e se foi qual a sua editora. Agradeço desde ja.
- sabe me dizer se tem esse livro pra vender traduzido em português ?
- ALGUEM SABE ONDE POSSO FAZER DOWNLOAD DESSE LIVRO EM PORTUGUES??
- cara este livro é muito bom estou estudando ESPARTA sera que consigo este livro !!!!!!!!!!!!!
- Este livro é muito bom !!!!! legal!!!!!!!!!!
- sera q eu acho ese livro em livraria porque eu estudo esparta desde de quando assisti o filme 300 com 10 anos