Filme que retrata o episódio da Tomada da Bastilha |
No Vale do Amanhecer, o dia 14 de julho de 2015, e todos os anos nesta data, mestres e ninfas, como são chamados os médiuns, revivem um episódio que nunca deixa de ser lembrado pelos seus membros, o episódio da Tomada da Bastilha. Nós, os jaguares, integrantes deste Amanhecer, acreditamos regiamente de que estivemos juntos na França em 14 de julho de 1789,quando ocorreu o episódio sangrento. Isso nos leva à tomada de consciência pelos erros por nós cometidos naquela ocasião, enquanto naquela roupagem transcendental. Para darmos uma satisfação aos desencarnados na ocasião, muitos abatidos pelas nossas espadas, assumimos o trabalho de prisão. Assim, durante toda a semana, desde domingo, muitos de nós estamos revivendo a ocasião, vestidos como prisioneiros para nos punirmos dos erros que praticamos em era distante por não conhecermos ainda o caminho crístico.
A fortaleza da Bastilha passou a servir de prisão em 1789. A data, feriado nacional na França, desde 1800, reflete aqui no Vale do Amanhecer, onde mestres e ninfas se preocupam em passar o período na condição de prisioneiros. A explicação é que nossa Mãe Clarividente deixou bem claro aos jaguares que todos nós tivemos relevantes participações naquele período negro da história, o que explica que hoje devemos nos conscientizar e, por ocasião de mais um aniversário daquela episódio sangrento, assumir com amor e muita resignação a nossa condição de prisioneiros para resgatar um pouco do carma assumido na ocasião, contraído com os nossos transcendentes. Entre as nossas vítimas do passado, está o diretor da prisão, o marquês de Launay, que teve a cabeça arrancada e exposta na ponta de uma lança. Um tenente teria tido a vida poupada pelos revoltosos, quando já seria decapitado.
A fortaleza da Bastilha passou a servir de prisão em 1789. A data, feriado nacional na França, desde 1800, reflete aqui no Vale do Amanhecer, onde mestres e ninfas se preocupam em passar o período na condição de prisioneiros. A explicação é que nossa Mãe Clarividente deixou bem claro aos jaguares que todos nós tivemos relevantes participações naquele período negro da história, o que explica que hoje devemos nos conscientizar e, por ocasião de mais um aniversário daquela episódio sangrento, assumir com amor e muita resignação a nossa condição de prisioneiros para resgatar um pouco do carma assumido na ocasião, contraído com os nossos transcendentes. Entre as nossas vítimas do passado, está o diretor da prisão, o marquês de Launay, que teve a cabeça arrancada e exposta na ponta de uma lança. Um tenente teria tido a vida poupada pelos revoltosos, quando já seria decapitado.
A Tomada da Bastilha (em francês: Prise de la Bastille), também conhecida como Queda da Bastilha, foi um evento central da Revolução Francesa, ocorrido em 14 de julho de 1789. Embora a Bastilha, fortaleza medieval utilizada como prisão contivesse, à época, apenas sete prisioneiros, sua queda é tida como um dos símbolos daquela revolução, e tornou-se um ícone da República Francesa. Na França, o quatorze juillet (14 de julho) é um feriado nacional, conhecido formalmente como Fête de la Fédération ("Festa da Federação"), conhecido também como Dia da Bastilha em outros idiomas. O evento provocou uma onda de reações em toda a França, assim como na Europa, que se estendeu até a distante Rússia Imperial.
Durante o reinado de Luís XVI, a França passava por uma grande crise financeira, desencadeada pelo custo da intervenção do país na Guerra Revolucionária Americana, e exacerbada por um sistema desigual de taxação. Em 5 de maio os Estados-Gerais de 1789 se reuniram para lidar com o problema, porém foram impedidos de agir por protocolos arcaicos, e pelo conservadorismo do Segundo Estado, que consistia da nobreza - 1,5% da população do país na época. Em 17 de junho o Terceiro Estado, com seus representantes vindos da classe média, ou bourgeoisie (burguesia), se reorganizou na forma da Assembleia Nacional, uma entidade cujo propósito era a criação de uma constituição francesa. O rei inicialmente opôs-se a este acontecimento, porém eventualmente foi obrigado a reconhecer a autoridade da assembleia, que passou a ser chamada de Assembleia Nacional Constituinte.
A invasão da Bastilha e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão formaram o terceiro evento desta fase inicial da revolução. A primeira havia sido a revolta da nobreza, ao se recusar a ajudar o rei através do pagamento de impostos. A segunda havia sido a formação da Assembleia Nacional e o Juramento da Sala do Juramento do jogo da Péla.
A classe média havia formado a Guarda Nacional, ostentando rosetas tricolores, em azul, branco e vermelho, que logo se tornariam o símbolo da revolução.
Paris estava à beira da insurreição e, nas palavras de François Mignet, "intoxicada com liberdade e entusiasmo",2 mostrando amplo apoio à Assembleia. A imprensa publicava os debates realizados na Assembleia, e o debate político acabou se espalhando para as praças públicas e salões da capital. O Palais-Royal e seus jardins tornaram-se palco de uma reunião interminável; e a multidão ali reunida, enfurecida, decidiu arrombar as prisões da Abbaye para soltar alguns granadeiros que teriam sido presos por disparar contra o povo. A Assembleia encaminhou os guardas presos à clemência do rei, e após retornarem à prisão, acabaram por receber o perdão. As tropas, até então consideradas confiáveis pelo rei, agora passaram a tender pela causa popular.
A História
A grande prisão do estado terminou sendo invadida porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, discutiu em frente ao Palácio Real e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de vinte e oito mil mosquetes e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa revoltosa era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.
Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.
Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro Santo Antônio, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg (hoje Kaliningrado, na Prússia Oriental), atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Immanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.
A queda da Bastilha, no 14 de Julho de 1789, ainda hoje é comemorada como o principal feriado francês.
Referências
- ↑ Gross, David. We Won’t Pay!: A Tax Resistance Reader. [S.l.: s.n.]. 139–153 p. ISBN 1434898253
- ↑ Mignet, François. History of the French Revolution from 1789 to 1814, disponível no Projeto Gutenberg.
- ↑ Sua pesquisa - Queda da Bastilha, durante a Revolução Francesa
- Este artigo incorpora texto da Encyclopædia Britannica (11ª edição), publicação em domínio público.
- Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Storming of the Bastille», especificamente desta versão.
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