Misclin
Tia Neiva em arte que
mostra o Templo de Delfos
mostra o Templo de Delfos
Durante uma aula no Templo Mãe, no Vale do Amanhecer, Tia Neiva explicou que os jaguares tiveram reencarnações marcantes na Grécia, como as da época em que ela encarnou como Pytia. Naquele dia, ela explicou a origem dos oráculos, onde pitonisas faziam previsões e orientavam grande parte dos reis e nobres que a procuravam.
Situado na encosta sul do monte Parnaso, Delfos tornou-se um centro religioso desde dois mil anos antes de Cristo. Ali, o primeiro Oráculo instalado foi o de Ge, com relevante importância. No século VIII a.C. tornou-se influente com o Templo de Apolo e suas pitonisas, que eram procuradas por reis, nobres e cidadãos comuns, em busca de orientações para decisões sobre guerras, casos de amor e negócios, novos cultos, purificação de criminosos e outros assuntos variados.
As respostas eram dadas por uma pitonisa que se preparava fazendo fumigações de louro e cevada, bebendo água da fonte de Cassótis, sentada em um tripóide, banco de ouro com três pernas, sobre uma pedra redonda, dividida em três, tendo em cada parte uma fenda por onde passava uma fumaça de origem vulcânica, vinda do adyton, parte inferior do Templo de Apolo,
que era aspirada pela pitonisa, fazendo com que entrasse em êxtase mediúnico. Nos conta a clarividente que por causa desta fumaça, viveu duzentos anos como Pythia. Os oráculos proferidos pela pitonisa eram então interpretados pelos sacerdotes, quando necessário.
Para aguardar o atendimento, os reis construíram vários minipalácios no caminho para o Templo de Apolo - a Via Sagrada - onde eram construídos monumentos e depositados tesouros que, com o tempo, se perderam. Até hoje existem as ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos palácios, sendo o mais conservado o dos Atenienses. Além disso, existia o anfiteatro para os julgamentos das pitonisas novatas sob suspeita de mistificação, assim, se não conseguissem provar seus poderes, eram imediatamente atiradas a uma corrente de água que caía pelo despenhadeiro.
Segundo os historiadores, havia em Delfos uma grande pedra - omphalos -, que marcava o centro do mundo, que ainda não foi localizada. Com o passar dos séculos, pela ação destruidora de terremotos e saqueadores, pouco resta do antigo esplendor de Delfos. No Templo estavam escritas sentenças dos Sete Sábios - Tales de Mileto, Pitaco de Metilene, Brias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos, Míson de Cene e Chilone de Lacedemônia -, os sábios gregos que possuíam no mais alto grau o que os gregos chamavam de Sabedoria. Entre as sentenças gravadas, destacam-se “Conhece-te a ti mesmo” e “Nada em excesso”.
Dentro da missão de preparar o caminho para Jesus, as pitonisas de Delfos se entregaram às suas funções com amor e zelo. Levavam uma vida de castidade e orações, e muitas predisseram a futura chegada de Jesus, como a previsão da pitonisa Ciméria: “Num século surgirá o dia em que o Rei dos Reis habitará conosco. Três reis do Oriente, guiados pela luz de um astro rutilante, que ilumina a jornada, irão adorá-lo e, humildes, prosternados, Lhe oferecerão ouro, incenso e mirra!”. Há também a previsão de Daphne: “Depois que alguns anos passarem, o Deus, de uma virgem nascido fará reluzir aos homens aflitos a esperança da redenção e, conquanto tudo possa – e quão alto está o Seu trono! – ele sofrerá a morte para, da morte, resgatar seus povos...”.
Com o advento do cristianismo, Delfos foi perdendo seu poder, e a última mensagem do Oráculo dizia: “Chorai, trípodes! Apolo é mortal... E ele sente morrer sua chama passageira... O fogo sagrado do Eterno eclipsa sua débil luz!...” Estava cumprida a missão, pois o Sistema Crístico já estava estabelecido pelo Divino e Amado Mestre Jesus. Em Esparta está o nosso último degrau da decadência espiritual, o que será tema de próxima matéria enfocando o encontro de Leônidas (Nestor Sabatovicz) com Pytia (Tia Neiva).
Situado na encosta sul do monte Parnaso, Delfos tornou-se um centro religioso desde dois mil anos antes de Cristo. Ali, o primeiro Oráculo instalado foi o de Ge, com relevante importância. No século VIII a.C. tornou-se influente com o Templo de Apolo e suas pitonisas, que eram procuradas por reis, nobres e cidadãos comuns, em busca de orientações para decisões sobre guerras, casos de amor e negócios, novos cultos, purificação de criminosos e outros assuntos variados.
As respostas eram dadas por uma pitonisa que se preparava fazendo fumigações de louro e cevada, bebendo água da fonte de Cassótis, sentada em um tripóide, banco de ouro com três pernas, sobre uma pedra redonda, dividida em três, tendo em cada parte uma fenda por onde passava uma fumaça de origem vulcânica, vinda do adyton, parte inferior do Templo de Apolo,
que era aspirada pela pitonisa, fazendo com que entrasse em êxtase mediúnico. Nos conta a clarividente que por causa desta fumaça, viveu duzentos anos como Pythia. Os oráculos proferidos pela pitonisa eram então interpretados pelos sacerdotes, quando necessário.
Para aguardar o atendimento, os reis construíram vários minipalácios no caminho para o Templo de Apolo - a Via Sagrada - onde eram construídos monumentos e depositados tesouros que, com o tempo, se perderam. Até hoje existem as ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos palácios, sendo o mais conservado o dos Atenienses. Além disso, existia o anfiteatro para os julgamentos das pitonisas novatas sob suspeita de mistificação, assim, se não conseguissem provar seus poderes, eram imediatamente atiradas a uma corrente de água que caía pelo despenhadeiro.
Segundo os historiadores, havia em Delfos uma grande pedra - omphalos -, que marcava o centro do mundo, que ainda não foi localizada. Com o passar dos séculos, pela ação destruidora de terremotos e saqueadores, pouco resta do antigo esplendor de Delfos. No Templo estavam escritas sentenças dos Sete Sábios - Tales de Mileto, Pitaco de Metilene, Brias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos, Míson de Cene e Chilone de Lacedemônia -, os sábios gregos que possuíam no mais alto grau o que os gregos chamavam de Sabedoria. Entre as sentenças gravadas, destacam-se “Conhece-te a ti mesmo” e “Nada em excesso”.
Dentro da missão de preparar o caminho para Jesus, as pitonisas de Delfos se entregaram às suas funções com amor e zelo. Levavam uma vida de castidade e orações, e muitas predisseram a futura chegada de Jesus, como a previsão da pitonisa Ciméria: “Num século surgirá o dia em que o Rei dos Reis habitará conosco. Três reis do Oriente, guiados pela luz de um astro rutilante, que ilumina a jornada, irão adorá-lo e, humildes, prosternados, Lhe oferecerão ouro, incenso e mirra!”. Há também a previsão de Daphne: “Depois que alguns anos passarem, o Deus, de uma virgem nascido fará reluzir aos homens aflitos a esperança da redenção e, conquanto tudo possa – e quão alto está o Seu trono! – ele sofrerá a morte para, da morte, resgatar seus povos...”.
Com o advento do cristianismo, Delfos foi perdendo seu poder, e a última mensagem do Oráculo dizia: “Chorai, trípodes! Apolo é mortal... E ele sente morrer sua chama passageira... O fogo sagrado do Eterno eclipsa sua débil luz!...” Estava cumprida a missão, pois o Sistema Crístico já estava estabelecido pelo Divino e Amado Mestre Jesus. Em Esparta está o nosso último degrau da decadência espiritual, o que será tema de próxima matéria enfocando o encontro de Leônidas (Nestor Sabatovicz) com Pytia (Tia Neiva).
O Oráculo de Delphos e nossa Mãe
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