Sobre o Blog

Blog sobre o Vale do Amanhecer, Doutrina concebida pela Espiritualidade Maior e executada por Neiva Chaves Zelaya, um Espírito de Luz Altíssima, conhecido nos Planos Superiores por Agla Koatay 108. O Vale recebe pessoas sem distinção para solução de problemas espirituais. Nada cobra de seus pacientes e nem exige frequência. Temas espirituais diversos são tratados aqui. Vicente Filgueira, Adjunto Esdalvo - Jornalista (Registro Profissional Fenaj 274/03/38§ v/DRTGo-01364-SJP)


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26 de jan. de 2013

O instrutor de Tia Neiva


Humahan foi um velho
monge que viveu em Lhasa, no Tibet, até o ano de
1979. Em sua companhia, viviam alguns outros poucos
monges, em sua maioria velhos remanescentes de uma
teocracia em fase de extinção.
Soubemos muito pouco de como viviam, a não
ser o fato de ele e seus companheiros terem contato
com o mundo exterior e estarem fora do alcance dos
atuais dominadores chineses desse antigo país.
Os chineses invadiram o Tibet em 1959 e o Dalai
Lama de então se refugiou na Índia.
Os invasores empossaram outro Dalai e implantaram o
regime da China atual no país.
Em 1959, quando a Clarividente Neiva Chaves Zelaya já havia
fundado a UESB (União Espiritualista Seta Branca), na
Serra do Ouro, ela já havia aceitado a sua clarividência
e se achava preparada para receber os ensinamentos
para a sua missão.
Certa vez, ela queixou-se a Pai Seta Branca de
sua ignorância e ele prometeu-lhe que lhe arrumaria
um Mestre tão logo ela estivesse senhora das técnicas
do transporte, nas modalidades de nossa Corrente.
Certo dia, ela adormeceu, foi transportada para
o Tibet e, quando deu conta de si, estava sentada diante
de um velho monge de aspecto estranho, olhos puxados
como dos chineses e uma barba rala, que descia do
queixo esmaecido.
No mesmo instante em que se conscientizou do
acontecido, ela se viu claramente em sua casa na UESB,
velada por Mãe Neném. Para sua surpresa, ele falava
em português e lhe explicou a finalidade de sua vinda.
Era o Mestre prometido por Pai Seta Branca.
Ela teria que comparecer às aulas todos os dias
e o "curso" iria durar cerca de cinco anos! Durante esse
tempo, ela teria que se abster de remédios e, muito
provavelmente, ela iria adoecer, o que de fato aconteceu.
O curso realmente durou cinco anos. Ao fim desse
tempo, ela estava tuberculosa e acabou sendo levada,
em estado de semi-coma, para um sanatório em Belo
Horizonte, tendo assistência completa do filho mais novo,
Raul, o Trino Ypoarã, 
que conta as muitas peripécias que teve de aprontar
 para conseguir retirá-la
do hospital, onde ela
ficou  por cerca de três meses, saindo com as deficiências
respiratórias que a afetaram pelo resto de sua vida,
aqui neste plano.
Mas ela realmente havia aprendido a "lição"! Seu
espírito espartano havia se ligado às suas origens e ela
estava, então, em condições de transmitir a mensagem
do Amanhecer e formar o Doutrinador.
Humahan continuou a envelhecer e a lhe dar
assistência, sempre esperançoso de sua missão, junto
à Tia Neiva, terminar e ele poder embarcar para sua origem.
Infelizmente para ele e felizmente para nós, ele esteve
presente até o seu desencarne, dando assistência à
Tia na implantação da terceira fase da Missão do
Amanhecer a fase iniciática e científica
embora Tia Neiva reunisse todo o aprendizado para
ser transmitido ao Mestrado que formava, ele a assistia na parte
prática, manifestando-se em seu aparelho (seu filho),
filosofando sobre a Doutrina do Amanhecer e até mesmo
dando assistência espiritual à Clarividente e aos Mestres que
trabalhavam com ela mais diretamente.
Humahan dizia que a vida no Tibet estava cada vez
mais difícil para ele e seus companheiros, e que invejava
a nossa posição de Jaguares, cuja missão tem o
dinamismo do contato direto com a humanidade; ele,
para exercer sua missão, teve que aguardar essa
oportunidade, que só se apresentou no fim de sua vida
física e nessas difíceis condições. No seu filosofar, essa
queixa encerra certa censura ao sistema monástico e à
clausura.
Tia Neiva, hoje, continua a ocupar uma das mais
difíceis posições na Missão do Amanhecer, uma vez que
tem que apresentar sua ação, em plena consciência no
plano dos encarnados e dos desencarnados:
Humahan participa na mesma condição, mas com as
vantagens, hoje, de não ser mais um corpo velho e
aprisionado nas montanhas tibetanas.

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