Por: Trino Triada Tumarã
Os Capelinos na Terra
Há cerca de trinta mil anos antes de Cristo, chegou à Terra um grupo de espíritos missionários com corpos diferentes dos nossos, com estatura entre três e quatro metros, tendo uma fisiologia que os tornava quase indestrutíveis na Terra. Originários de Capela, estavam plenos de Deus e da Eternidade, pois sua constituição era de pura luz e sua individualidade era conhecida apenas de Deus e dos Grandes Mestres. Para poderem cumprir sua missão, passaram a habitar corpos densos e, para operá-los, tiveram necessidade de criar corpos intermediários - as almas. Até então vivendo sem cuidados pessoais, começaram sua odisseia individual neste planeta, em que o meio físico já estava sedimentado, porém sujeito às variações de busca de equilíbrio em sua órbita ao redor do Sol. Da nebulosa inicial já se haviam passado bilhões de anos, e a energia telúrica, concentrada na pirosfera, emitia poderosos feixes magnéticos e ondas de força que iam plasmando mares e terras, elevando montanhas, formando vales, distribuindo as águas e formando sistemas atmosféricos onde proliferavam as formas de vida vegetal e animal.
Os Capelinos vieram em chalanas, desembarcando em sete pontos do nosso planeta – nos (1) Himalaias (região atual do Tibete); na (2) Mesopotâmia (atual Iraque); nos (3) Hiperbóreos (atual região ártica, incluindo a Groenlândia e o Alasca),na (4) Atlântida (atualmente submersa pelo oceano Atlântico); na (5) Egéa (civilização que foi submersa na região do mar Mediterrâneo, dando origem às ilhas gregas do mar Egeu); no (6) Planalto Central Africano (entre o lago Vitória e nascentes do rio Congo, no Zimbabwe); e na(7) Cordilheira dos Andes (na faixa oriental da América do Sul, atuais Peru, Bolívia e Colômbia). Trazendo uma alma singela, obedecendo às normas espirituais e sabendo utilizar as forças cósmicas, especialmente as do Sol e as da Lua, os Capelinos foram padronizando a exploração das energias vitais com vistas à energização da Terra, enquanto utilizavam energias das usinas solares contrabalançadas pelas geradas por usinas lunares. Cada uma das regiões ocupadas tinha seus planos evolutivos, sendo controladas suas alterações na crosta terrestre e dispondo de aparelhos específicos para os trabalhos. Sendo de constituição diferente dos terráqueos e portando grandes poderes, são lembrados por vestígios desse início civilizatório, principalmente, pela mitologia desses povos, pois eram verdadeiros deuses, portadores de forças prodigiosas e de conhecimentos fantásticos.
1. Raiz dos Himalaias
1.1 Buda – Expandindo-se pelos povos mongóis, chineses, japoneses e hindus, esta raiz começa a ser conhecida a partir do século VI A.C., quando nasceu o príncipe Sidhartha Gautama (566-486 A.C.), filho do rei Suddodhana e da rainha Mayadevi, que morreu no parto, no reino de Kapilavastu, região do Nepal, nos Himalaias.Chocado com a morte da esposa, o rei decidiu manter seu filho longe da maldade do mundo e o criou confinado no imenso palácio, sob a orientação de um tio, direcionando sua educação para a sucessão real, treinando-o no manejo das armas e práticas de combate, encarregando o sábio Visvamitra de sua educação moral e espiritual. Completados seus dezesseis anos, Sidhartha se casou com Yasodhara, tendo um filho – Rahula. Um dia, já com 29 anos e cansado de ser prisioneiro de seu pai,Sidhartha se disfarçou de mercador e, acompanhado por um fiel servo, escapou do palácio e foi conhecer o mundo exterior, ficando profundamente chocado com a miséria que viu, com as doenças e pobreza do povo. Desiludido com o pai, que lhe afirmara, sempre, que só havia alegria e felicidade em seu reino, abandonou o palácio, a família e o poder, obcecado pela ideia de descobrir as origens da dor e da morte, e se juntou a um grupo de brâmanes, trajando apenas uma túnica amarela e levando uma tigela para recolher parcos alimentos recebidos como esmola. Inquieto e insatisfeito, pois não conseguia obter o aprendizado que desejava. Tornou-se discípulo de Arada Kâlâma e Udraxa Ramâputra, famosos mestres, mas um dia, sentindo a fragilidade das explicações dos brâmanes, foi meditar sob os ramos de uma figueira sagrada – Bodh – no alto do monte Gaya. Mergulhado em profundo êxtase, enfrentou e resistiu a perigosas tentações, obtendo triplo conhecimento: a memória de vidas passadas; nascimento e morte dos seres; e a destruição em si mesmo dos desejos que causam as reencarnações sucessivas nesta Terra,recebendo instruções de espíritos superiores e a denominação de Buda – o Iluminado – ou Tathagata – o Que Alcançou a Meta – tendo a certeza de que seria aquela sua última encarnação neste plano. Em Rishipatana, num pequeno círculo de cinco ascetas que se reuniram no Mragadava, perto de Varanasi,começou sua pregação que iria durar 55 anos, baseada na ideia de que a ignorância era a causa de toda a aflição do Homem. Com base na compilação dos trabalhos de Buda – Dharma (o Caminho), Vinaya (a Disciplina) e Sutra (os sermões) – foi composto o Tripitaka, destacando-se o Sermão da Boa Lei que ensinava, seis séculos antes de Cristo, ideias e princípios que seriam
pregados por Jesus em seu Sermão da Montanha. As dez perfeições búdicas são: a dádiva, o dever, a renúncia, o discernimento, a coragem, a paciência, a verdade, a resolução, o carinho e a serenidade. Pela evolução espiritual o Homem alcançaria o Nirvana – identificação com Deus -, um ser incognoscível, acima da compreensão humana. Quando Buda desencarnou, em Kusinagava, deixou a doutrina bem estruturada, com base em ensinamentos sobre uma conduta reta e honrada, devendo seus seguidores serem moderados nas paixões e na bebida, evitarem negociar escravos, armas, bebidas e venenos, e manterem atitudes positivas , sempre com amor, honestidade, bondade e caridade. Foi muito difundida no oriente, sendo a religião adotada na China, no Tibete, no Ceilão, na Birmânia e no Japão. No Século V AC o Budismo se espalhou pela Índia. Uma derivação do Budismo aconteceu no século II a.C., quando surgiu o Hinayama – o Pequeno Veículo -,mantendo os ensinamentos de Buda, prevalecendo no Ceilão, no Sião, na Indochina e em Burma. Pelo Hinayama, as coisas materiais são sem valor algum, e, com base no Zen – dhyâna – que é a meditação, o Homem se liberta do mundo físico. O Budismo se concentrava nos mosteiros e, com as guerras e destruições naquelas regiões, os mosteiros foram destruídos em grande número, bem como desapareceram os reis e classes ricas que os mantinham. Por sua própria natureza, os budistas eram contra a violência e cederam suas terras e mosteiros aos invasores, migrando para regiões vizinhas e mesclando-se com outros povos, especialmente na Índia, onde se tornaram minoria. Mas a linha que manteve o veio energético, desde suas origens nos Himalaias, foi a Mahayana, budista com influência hinduista, com rituais pomposos, distribuída pelo Tibete, Mongólia, Nepal, China, Coréia e Japão. Neste último, introduzido no Século XI, foi unificar diversas tribos feudais, sendo substituído, no Século XVII pelo shintoísmo. No Século XII, após numerosas disputas, a “Seita da Virtude”- dGelugs-pa – com seus mantos amarelos, passou a dominar a região tibetana, tendo implantado formas ascéticas e místicas adaptadas da Índia, na linha Vijnanavada, e surgiu o Lamaísmo, tendo como líder o Dalai Lama, com grande poder espiritual e político, sediado em Lhasa, considerado como reencarnação do Bodhisattva Avalokistesvara, tendo como líder religioso oPanche-Lama, que busca e indica o sucessor do Dalai Lama quando este desencarna. Esta raiz – o Mundo Encantado dos Himalaias - é invocada naDoutrina do Amanhecer, especialmente na consagração da Elevação de Espadas. No Tibete, durante séculos, foram preparados muitos iniciados, que trabalharam em concentração, como verdadeiros espíritos extraterrestres. Não há, para cientistas e pesquisadores na atualidade, qualquer explicação plausível para tal concentração de intensidade de conhecimentos transcendentais e de construções naquelas montanhas, nas condições mais adversas. Enquanto as outras Raízes foram desaparecendo, por questões ligadas à própria evolução psicofísica de seus descendentes, a do Himalaia permaneceu ativa. Houve uma transferência
daquele foco crístico para a área onde estavam concentrados os vários tipos de humanidade, na Palestina,lugar escolhido para a chegada de Jesus. Entre o Tibete e o Oriente Médio havia uma comunicação, apesar da distância imensa. A comunicação era rápida, e, na época de Jesus, José de Arimatéia era o responsável por estas comunicações. Inclusive, Maria e José visitavam Jesus, no Tibete! O povo tibetano atuava sobre as pessoas que estavam com Jesus, da mesma forma que, hoje, entidades atuam sobre nós. Os Lamas tibetanos prepararam toda a infra-estrutura para a chegada de Jesus. Os Lamas projetavam sobre os Apóstolos e eram eles que falavam através deles. Daí a ligação entre os tempos mais remotos, mais longínquos, e os Grandes Iniciados,que estavam preparados para receber aquele impulso crístico.
Aí vemos que Jesus foi parte do Sistema. O Sistema, como um todo, é o Verbo Divino, e sempre existiu em todos os tempos. Do Tibete, aquela força poderosa se projetou na Palestina, e continua viva e atuante, até hoje, se manifestando nos diversos trabalhos do Vale do Amanhecer.
1.2 Confúcio - Kung Fu-tse, o Mestre Kung – viveu no norte da China (551-479 AC) e foi um grande moralista, embasando seus ensinamentos no ideal do equilíbrio exterior – fruto da ordem e da harmonia –convivendo com o equilíbrio interior – ordem, equidade e amizade. Na Doutrina do Justo Meio (Shung-Yung) ensina o equilíbrio nas relações interpessoais, de superiores com inferiores, demonstrando que somente pelo justo meio se alcança o Tao (o caminho certo); no Conceito do Homem Perfeito (Jen)estabelece os princípios do “eu social”, em que se busca a própria perfeição e o aperfeiçoamento dos outros. Aquele que é sábio tem o amor incondicional e é imparcial; é sociável e apartidário; exalta os
outros e é humilde. A moralidade seria a expressão máxima da virtude, e que estaria ligando o ser humano aos planos superiores. Não era a origem familiar que dava o destaque ao indivíduo, mas, sim, a sua virtude, seus valores pessoais. A sociedade nascia com a cultura e culminava com a paz de seus componentes. O imperador era o chefe supremo, representante do Céu – “O bom governo do povo está em razão do céu, pois a virtude do soberano e a influência sobrenatural, que procede de seu cargo celeste, é o que faz boa ou má a conduta do povo.” Confúcio não criou uma religião, mas, sim, uma filosofia social, pela qual prestigiou e evoluiu o Budismo chinês. No ano 180 da Era Cristã, o imperador chinês Wu Ti declarou o Confucionismo base do Estado, só sendo este ato revogado em 1912, com o surgimento da República da China. Na Doutrina dos Ritos Sociais (Li), dispõe Confúcio as bases da ordem moral e social: “O respeito sem o li é baixeza; a prudência sem o li é temor; o valor sem o li é arrogância; a humildade sem o li é vergonha.” O imperador Chin foi o grande instrumento para unificar as diversas províncias da China. Embora buscando seguir a filosofia de Confúcio, lançou-se às batalhas com reinos vizinhos, conseguindo aniquilar as crenças de diversos deuses e implantar o Budismonuma grande região. Para preservar seu império, em cerca de 300 AC, foi iniciada a construção de muralhas fortificadas, ao norte, protegendo as terras dos ataques dos Unos
Com a unificação dos estados feudais do Centro e do Sul, as muralhas foram reparadas, unidas e ampliadas, demarcando a fronteira norte do império Chin, formando a Grande Muralha, uma das maravilhas do mundo, que pode ser vista até mesmo pelos astronautas em órbita da Terra.
2. A Raiz da Mesopotâmia
Encontramos os preciosos veios da Verdade em todas as linhas derivadas das primitivas regiões onde se iniciou amissão dos Capelinos. A Mesopotâmia era composta por duas regiões: a Suméria, no delta do golfo Pérsico, com núcleos sociais de Eridu, Lagash, Larsa, Surupak, Uma, Ur e Uruk; e a Semita,compreendendo a Mesopotâmia propriamente dita, entre os rios Tigre e Eufrates, onde surgiram as cidades de Babilônia, Borsipa, Kish e Sipar, e a serrana, ao norte, onde surgiram as cidades de Assur e Nínive. Da região da Mesopotâmia, os Capelinos se expandiram, já tendo formado a raça Ariana, de pele branca, indo para o Ocidente, penetrando na Europa, chegando até a Normandia e à península daItália, mesclando-se ao Norte com os povos caucasianos e com os Celtas, fazendo o cruzamento das linhas dos Hiperbóreos com os Arianos. Expandindo-se para o Oriente, conduzidos por Rama – um jovem sacerdote, espírito missionário que obteve imenso prestígio e respeito ao debelar mortal epidemia que acometera seu povo - invadiram, inicialmente, a Índia, num período de 2000 a 1200 AC, influenciando os povos remanescentes da região e dando forma ao Hinduismo ou Bramanismo.
2.1 Hinduísmo - Considerado, historicamente, a religião mais antiga do planeta, com acervo de mais de 10 mil anos antes de Cristo afirmando ser Brama o ser supremo, o deus onipotente, onisciente, infinito, ilimitado, eterno, manifestado objetivamente no Universo,que não podia ser compreendido pela inteligência criada e finita como a do Homem. A evolução se faria através dos reinos mineral, vegetal e animal, de forma progressiva, através da reencarnação – samsara – presidida pela Lei de Causa e Efeito – carma -. Já afirmava uma trindade: Brama, o Criador; Vishnu, o Conservador; e Shiva, o Destruidor e o Regenerador. Na realidade, estes seriam três aspectos ou manifestações de Brama. Estabelece que o Universo está composto por sete planos ou níveis, com apenas cinco manifestados: o físico, o astral, o mental, o búdico e o monádico, governados pelos deuses Kaluti (terra), Varuna (água),Vayu (ar), Agni (fogo) e Indra (éter ou Akasha). Um dos mais importantes livros do Hinduismo é o Mahabarata – a Grande História – do qual fazem parte o conhecido Bhagavad-Gita, com os diálogos de Arjuna e Krishna sobre a Vida e a Morte. Arjuna pergunta como um Homem que, nesta vida, cumpra seus deveres morais e religiosos, pode se livrar do peso de seu carma, e Krishna lhe diz que as boas ações, conduzidas pelo amor a Deus e não para a obtenção de benefícios materiais, podem aliviar o carma, e, pela harmonia com Deus, o Homem pode anular pontos do seu ciclo de reencarnações. Há, também, o Ramaiana – o Caminho de Rama – onde são relatados fatos da vida do príncipe Rama, que seria a sétima reencarnação de Vishnu, e saindo da Índia invadiu a Europa, levando à predominância de seu povo - Ariano - àquelas regiões. Na Lei do Adjunto, em 23.7.78, Tia Neiva puxou estas raízes, formadoras da Corrente Indiana do Espaço, esclarecendo que Adjunto Koatay 108 Arjuna-Rama significa Multiplicação Divina, fazendo a união das linhas de Arjuna e de Rama; Raja é o mesmo que Solitário, o Adjunto sem povo. Os Sétimos Raios se projetaram na força de D’Havaki Gita (Ilimitado) e os Sextos Raios na raiz de D’Hira (Continuação ou Continuidade).
2.2 - Suméria e Acádia - Como a civilização mais antiga conhecida na Terra, os Sumérios já tinham erguido, 5000 AC, poderosas cidades na Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates. Homens brancos, de cabelos pretos, fizeram um sistema de irrigação unindo os dois rios e propiciando excelentes condições para a agricultura, produzindo muitos alimentos e matéria-prima para diversos artífices. A liderança das cidades era de um príncipe reinante – ensi – que personalizava o sacerdote-chefe e o governador da casa de deus, das terras e dos servos. Se um ensi ampliava seu poder a outras cidades, passava a se denominar lugal (“rei”). Em 3000 AC, a Suméria possuía um grupo de cidades-estados independentes, incluindo Kish, Umma e Lagash, com reis hereditários lutando pelo poder central, até que Zaggisi, lugal de Umma, assumiu o controle de quase todas as cidades-estados, em 2320 AC, reinando até 2306 AC, quando Sargão,chefe da Acádia, ao norte da Suméria, de ascendência Semita, conquistou o poder, ampliando os territórios acadianos com incentivos ao comércio e às construções. Era grande o cultivo de trigo, cevada, ervilhas e algodão, cuja fibra era fiada para fazerem tecidos que eram tingidos em cores vivas. Ovelhas eram criadas para fornecer a lã e, juntamente com criações de porcos, vacas e cabras, supriam o povo com leite e carne. Fabricavam tijolos com lama misturada com canas esmagadas, e peças de madeira para construções. Usavam touros, búfalos, burros, camelos e elefantes como animais de carga. Embora sob o poder acadiano, floresceu a cultura da Suméria, inclusive no aspecto da Astrologia. A Astrologia procura, na verdade, direcionar as ações do Homem considerando, apenas, as influências dos astros. Não existe uma força direta dos astros, e sim uma certa influência, que se faz no corpo astral, de acordo com a posição de planetas e estrelas, das constelações que, de muito longe, enviam suas energias, que se somam a uma série de outras, que agem e interagem nos plexos do Homem. As origens - as constelações do Zodíaco - emitem seus raios, que vão atingir, com maior ou menor grau de intensidade, aqueles que a elas estão ligados, seja por força de suas próprias origens, seja pela crença em seus efeitos, que atuam especialmente de forma psicológica, refletindo comportamentos e ações variados. Os signos do Zodíaco - ou constelações -realmente influenciam a Terra, dentro de toda a ação interligada das forças que nos regem. Todavia, não são determinantes. São, apenas, indutoras. Os horóscopos e os mapas astrais são instrumentos de aferição dessas influências ou tendências. Não abrigam todas as forças que atuam sobre o Homem, de modo que ficam na dependência de muitos outros fatores, principalmente o Livre Arbítrio. Existe, sim, aqueles que correspondem aos seus retratos, dentro do signo, e, por isso, sofrem maior influência dos astros que os regem. A força astral, a energia do espaço, o poder de nossas Estrelas, tudo se faz presente em cada momento de nossas vidas, mas não somos dominados por eles. Caso acontecesse, isso significaria desprezar toda a potencialidade de nossa Doutrina, das forças do Reino Central e de nossos Mentores, que nos regem, nos protegem e nos conduzem em nossos trabalhos e em nossos caminhos. Temos, sim, que ter consciência dessas forças astrais, saber o seu valor, ao que induzem, para que possamos, quando necessário, contar com elas, somando-as às que já possuímos e aprendemos a usar. Na parte referente a Estrelas,fazemos observações mais detalhadas destas forças que nos chegam. No livro“2000 A Conjunção de Dois Planos” o Tumuchy relata uma passagem do encontro de Tia Neiva com Johnson Plata, em que este Capelino fala: “A Astrologia é válida, mas não nos termos em que é apresentada na Terra. Na verdade, é uma profunda iniciação, que só alguns conseguem alcançar em vida na Terra. Seus princípios são exatos e científicos. Os seres que são enviados à Terra o são consoante um conjunto vibratório de Astros ou Mundos. Esses corpos celestes de origem dão a esses seres a tônica de sua trajetória no planeta e alimentam o seu psiquismo.” Existem vestígios de anotações astrológicas em tabuinhas sumerianas, cerca de 2500 AC, que já faziam referências a“documentos que não mais existem”!
Na Grécia e em Roma, a Astrologia se colocou entre as Ciências de primeira linha. Pelos antigos documentos sumerianos, a Astrologia teria sido ensinada por um ser extraterrestre, que surgiu do mar, na Babilônia. Seu nome era Oannes, e tinha o aspecto de um peixe, embora com cabeça e corpo de forma humana; conseguia articular bem as palavras e durante o dia ensinou ciências, artes, agricultura, religião, tendo até dado amplas noções de Geometria. À noite, voltava para o mar, só voltando na manhã seguinte. Uma corrente astrológica que liga os ciclos ou eras à Precessão dos Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece com o plano equatorial em relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses dois planos é denominado Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento precessional, e a cada 30 graus se iniciaria uma nova era, isto é, a cada 2.160 anos. Os sacerdotes sumerianos organizaram um calendário agrícola, com base no ciclo das estações, orientando os agricultores sobre as melhores épocas para plantio e colheita. Organizaram um sistema de numeração tendo como base o número 60, que originou o cálculo da hora dividida em 60 minutos e os 360 graus do círculo. Em 2.189 AC, uma revolta ocorreu no reino acadiano, surgindo poderosos reis sumerianos da 3ª dinastia de Ur, iniciada por Ur-Nammu (2079 a 2061 AC), que deram grande esplendor à Suméria. Quando um rei de Ur morria, era venerado como um deus. Erigiram, com seus tijolos de lama, construções de cabalas, a que denominavam zigurates, para manipulação de forças cósmicas e extracósmicas. Em 1970 AC, termina a 1ª dinastia de Ur e a administração da região passa à Babilônia. A linha sumeriana nos legou amplos conhecimentos de Matemática, Geometria e Astronomia, sabendo manipular a energia dos corpos celestes e a contagem das estrelas.
2.3 - OS HITITAS - Cerca de 1770 AC, começou a expansão do império Hitita, que, daMesopotâmia, chegou à Líbia e ao Líbano,guerreando com o Egito à época de Ramsés IIe, depois, habitando Canaã antes da chegada dos Hebreus. Viveram, como Amorreus e Jebuseus, nas montanhas ao redor deJerusalém, havendo maioria entre osCananeus. Hebron é uma cidade de origemHitita. Com a religião influenciada pelaassiro-babilônica, prestavam culto a divindades abstratas e escreviam os nomes dos deuses com ideogramas correspondentes aos usados na Babilônia,tendo Taru como o principal deus, que regulava as tempestades, as chuvas e o clima em geral. A deusa solar era Wurusemu, venerando deuses babilônicos como Ea, Anu e Star. Telepino, deus que simbolizava a Natureza, morria e renascia, renovando-se anualmente. Cremavam os cadáveres e faziam muitos rituais, com liturgia plena de hinos e preces. Cultivavam a magia e a adivinhação em elevado grau e usavam ritos mágicos especiais para a cura de doenças e purificação das impurezas. Existem, no Velho Testamento, diversas citações sobre os Hititas. Com conhecimentos transcendentais, legados pelos Capelinosque chegaram à Mesopotâmia, os Hititas foram os grandes percursores dos trabalhos de curas - vibracional e desobsessiva – com base no fluxo das correntes magnéticas da força vital, que buscavam normalizar pela manipulação vibratória dos chakras.
2.4 - A BABILÔNIA - Por volta de 1728 a 1686 AC, o reiHamurabi, da Babilônia,conseguiu o domínio de toda aMesopotâmia e regiões vizinhas, substituindo os príncipes por governadores de província sob o comando centralizado da Babilônia,editando leis que formaram oCódigo de Hamurabi, conhecido como a lei do “olho por olho, dente por dente”, que prevaleceu entre as diversas linhas da região até a chegada de Jesus. A sociedade compreendia três classes: nobres ou grandes proprietários; pequenos proprietários, que possuíssem servos; e os escravos, geralmente prisioneiros de guerra, mas que podiam tornar-se proprietários. Se um escravo se casasse com uma mulher livre, os filhos seriam livres. Foram estabelecidas regras para o comércio, onde surgiram contratos, acordos, uniformidade de pesos e medidas de metais preciosos, empréstimos de dinheiro a juros, que eram pagos com cereais ou com prata, e seguros contra enchentes. Em 1530 AC, os Hititas invadiram a Babilônia, dando início a uma onda de conquistas da cidade, que só findou em 605 AC, quando Nabucodonosor, rei da Babilônia,venceu os egípcios e estendeu seu império desde a Mesopotâmia até o Egito. Em 586 AC, conquistou Jerusalém e mandou para a Babilônia a maior parte do povo de Judá como escravos. Nabucodonosor reconstruiu e ampliou a velha cidade. Com cabalas e templos, a nova Babilônia era uma imponente cidade murada, podendo comportar 200 mil habitantes.
Seu templo principal tinha 8 andares, erguendo-se a uma altura de 99 metros do nível do solo, com base de 28 metros quadrados. A nova civilização babilônica só viveu por 87 anos, quando Ciro derrotou o rei Nabunido, da Babilônia, que passou a pertencer à Pérsia. Tinha a religião babilônica sido influenciada pelos assírios. As divindades apresentavam características humanas, em um antropomorfismo religioso, sublimadas e um grau elevado, mas com famílias, defeitos e virtudes. Havia duas trindades de deuses, uma cósmica (Anu, o Céu; Ellil, o Ar; e Ea, a Terra) e outra astral (Shamash, o Sol; Sin,a Lua; e Istar, o planeta Vênus). Muito venerados, entre o grande panteão babilônico, eram Adad, deus das tempestades; Assur, deus guerreiro; e Marduk, criador e ordenador do Universo. Os zigurates ou cabalas eram construídos em planos elevados, com a escada representando a ligação entre o Céu e a Terra. Praticavam a cura desobsessiva, colocando um animal junto ao paciente para que o espírito obsessor passasse para ele. A magia e a adivinhação eram largamente usadas, fazendo-se previsões com fígados de animais, vôos das aves, interpretações de sonhos e oráculos. Tinham vida religiosa intensa, com rituais e cultos, sendo o rei o chefe supremo das diversas categorias de sacerdotes, que compreendiam adivinhos, exorcistas, cantores, magos, purificadores e muitos outros. A maior festa era o Akitu – o ano novo babilônico -, em que havia um grande desfile com as estátuas de todas as divindades e uma imensa quantidade de súplicas implorando prosperidade para o ano que se iniciava. Assim, a Babilônia representou a grande dificuldade para se manter a linha dos Hebreus, quando Jerusalém foi conquistada e seu povo escravizado. Houve grande pressão para que os Judeus aceitassem os deuses da Babilônia, o que representou grande provação para a confiança e a fé dos Hebreus em seu Messias e nas lições do Velho Testamento. A Babilônia representava o poder da matéria, dos bens terrenos, em níveis que nem sequer haviam sido imaginados pelos Judeus. Foi representada pela figura de uma prostituta, que trocava por licenciosidade os bons costumes e os bens morais dos Hebreus. Foi um importante teste pelo qual passou – e venceu – a raiz hebraica.
2.5 – A PÉRSIA - O povo iraniano, da linha Ariana, composto por duas grandes tribos – Persas e Medos -,ocupou grande área no planalto entre omar Cáspio e o golfo Pérsico, cerca de 2000 AC. Em 559 AC, Ciro, rei persa,unificou as duas tribos e iniciou grandes conquistas, que foram ampliadas por seus sucessores, especialmente por Dario (521-486 AC), organizando os territórios em satrápias ou províncias, dirigidas por um governador civil e um comandante militar, estando sempre presentes funcionários especiais – “os olhos do rei” – cuja missão era verificar se tudo estava de acordo com as instruções e ordens reais. Havia muita prosperidade para os povos, com redes de irrigação, estradas, culturas alimentícias e de árvores, e com o comércio estimulado pela criação de bancos e uso de cheques bancários. Em 500 AC foi fundada a religião persa, por Zoroastro – ou Zaratrusta – que significa Estrela Dourada ou Esplendor do Sol – que divulgou o Zend-Avesta, coleção de textos sagrados a ele revelados pelo Senhor e Grande Sábio Ahura-Mazda, na Pérsia, onde se revelava a luta entre o Bem – Ormuz,servido pelos gênios do ar, do fogo, da água, do Sol, da Lua e das estrelas – e o Mal – Ahrimán, servido por espíritos destruidores. O juiz das almas desencarnadas era Shraosha, auxiliar de Ormuz. Os templos eram sem pinturas ou imagens, só sendo cultuado um fogo simbólico de Deus. Mais tarde, surgiu uma
entidade do Bem – Mitra – deus luminoso que ajudava a Humanidade. No ano de 242 houve uma tentativa de alterar o Zend-Avesta, feita por Mani ou Maniqueu, um babilônio que sofreu perseguições e acabou crucificado pelo rei persa Sapor I. O Maniqueismo pregava a dualidade dos seres, com o Bem e o Mal presentes em todos. A alma luminosa do Homem estaria encerrada no corpo escuro da matéria. O Sol e a Lua seriam apenas manifestações da Luz, e não deuses. Jesus era um mensageiro da Luz Divina e suas parábolas deveriam ser estudadas com atenção. Por isso adotaram o batismo e a comunhão. Os seguidores desta doutrina surgiram por toda a Europa, principalmente na França, onde formaram uma seita poderosa, chamada de Cátaros ou Albigenses, que se propagou pelos países vizinhos e foi cruelmente destruída pela Inquisição. O império Persa sucumbiu rapidamente ao ser o rei Dario III derrotado por Alexandre Magno, no ano 331 AC. A Pérsia foi o grande centro propagador das idéias de bons serviços comunitários, que visavam o bem-estar do povo e o aumento da produção e da comercialização de produtos, gerando o enriquecimento de cidades e levando à melhoria de níveis sociais de seus habitantes. A linha Ariana, neste sentido, evoluiu bastante, servindo como base às sociedades grega e romana, que souberam apreender o que de bom estava à disposição nas antigas civilizações, indo dar enchimento racional e espiritual às estruturas persas.
3. A RAIZ DOS HIPERBÓREOS
Os Hiperbóreos eram, segundo os gregos, “um povo que habitava além do Vento Norte”, numa região de Paz e Sabedoria, até hoje não localizada, mas compreendendo a atual região ártica, que corresponde ao atual pólo Norte. Esta raiz foi o povo de Apolo, que deixava Delfos entregue a Dionísio e para lá ia uma vez por ano, no inverno. A Hiperbórea era totalmente inacessível por terra ou por mar. Na Mitologia grega há a história de Perseu, que conseguiu ser recebido pelos Hiperbóreos. É deles que se originaram os Esquimós, os Vikings, os Anglo-saxões, os Eslavos e os Celtas.
3.1 – OS CELTAS - Mesclando-se com os Arianos, a linha Celta ocupou a região setentrional dos Alpes, formando, a partir do século XII AC, tribos que se espalharam pela Europa, ocupando grandes áreas entre Gibraltar, na península Ibérica, e a Europa Central, no norte da Gália. Desde as nações do norte, os Celtas avançaram para outras regiões, combatendo junto a Alexandre Magno e tendo invadido a Grécia. Foi grande a sua influência na Boêmia, na Áustria Superior e na Baviera. Os reis das tribos eram eleitos, mas sempre dentro de uma mesma família. Depois, o poder passou a ser exercido pelos equites, magistrados membros de famílias ricas. Os druidas formavam uma das duas castas dirigentes entre os Celtas, com grande influência político-social, mas essencialmente religiosa, pois exerciam múltiplas funções de adivinhos, médicos, filósofos, além de serem sacerdotes(“dru” significa intensivo e “uid” é sábio, vidente). Existiam druidas em todas as tribos nórdicas, e tinham um superdruída, autoridade máxima, com quem faziam reuniões anuais, num ponto central. A eleição do superdruída era fato muito concorrido e motivo de muitas lutas, pois representava o poder máximo entre as tribos. Aos druidas cabiam os grandes sacrifícios comuns, a ligação com os vários deuses tribais e regionais, onde eram cultuadas divindades ligadas à Natureza e a planos superiores, especialmente deuses que tinham relação com Apolo, e a educação, mesmo dos guerreiros. Um druida levava, em média, vinte anos de aprendizado até estar apto a assumir suas funções, aprendendo Medicina e Teologia, além de Astronomia, Geologia e Ciências Naturais.Para Aristóteles, os druidas teriam inventado a Filosofia,com suas teorias sobre as origens e o destino do Homem e estudos da metempsicose. Atualmente, a ideia é a de que eram xamãs ou magos. Com o domínio romano, os druidas foram considerados curandeiros e feiticeiros, sendo exterminados. Os druidas são nossa principal ligação com essa raiz, nos transmitindo o conhecimento das energias do Sol e da Contagem das Estrelas e a manipulação da Natureza, por um Xamanismo puro e extremamente energético, de onde as forças telúricas nos chegam em trabalhos de Contagem e de Unificação, quando nós liberamos nossa força nativa.
3.2 – OS VIKINGS - Conhecedores das estrelas, os Vikings foram exímios construtores de barcos e ferozes guerreiros, navegando por toda a costa da Europa e incursionando pelos grandes rios, como o Danúbio e o Volga, assaltando vilas e povoados, além de terem chegado às Américas, em arriscadas viagens, mas sem terem tomado posse das terras. Assim, existe uma hipótese de que os grandes navegadores portugueses e espanhóis já saberiam da existência destas terras, tendo providenciado as expedições para conseguirem mais terras e tesouros para seus reis. Importante foi o entrelaçamento de raízes feito pelos Vikings, através de suas viagens, embora o que resta destas tribos dizem respeito somente à perfeição de sua construção naval.
4. A RAIZ DA ATLÂNTIDA
Um verdadeiro continente, situado entre a África e as Américas, desenvolveu elevado nível de civilização, sendo submerso quando essa cultura de afastou das origens e caiu na ambição de ser maior do que a Espiritualidade,achando-se verdadeiros deuses pelo progresso científico que conseguiram obter. De pele avermelhada, migraram para a América do Norte, dando origem aos Índios Peles Vermelhas, formando as raças indígenas do Caribe e da região do Marajó, alcançando os povos do Amazonas e do Roncador. Em livro escrito pelo txukarramãe Kaka Werá Jecupé – “A Terra dos Mil Povos” – é relatado: “Esses clãs, tribos, povos têm uma árvore em comum que remete aos nomes: Tupy, Jê, Karib e Arauak. Mas, antes da chegada das Grandes Canoas dos Ventos, no Século XVI, o que podemos chamar de povo nativo era olhado e nomeado, do ponto de vista tupi, como Filhos da Terra, Filhos do Sol e Filhos da Lua. (...) Já a tradição do Sonho foi germinada pelos Filhos da Terra, ou seja, os povos que foram denominados como Tapuia pelos Tupy remanescentes da raça vermelha, depois do Grande Dilúvio da Terra, que, segundo a Sabedoria Sagrada, foi o encerramento do Ciclo de Tupã”.Segundo Kaka, antes de chegarem os colonizadores europeus, três raízes –Tupinambás (Tradição do Sonho), Tupy-Guarani (Tradição do Sol) e Tapuia(Tradição da Lua) - deram origem aos 206 povos indígenas brasileiros, cultuando todos a Mãe Terra.
Também se mesclaram os Atlantes nas tribos do México, formando os Toltecas. Outros grupos de Atlantes – os Semitas - chegaram às costas da África, onde se mesclaram com povos da 6ª raiz, originando fenícios, libaneses e árabes, sendo que outros sobreviventes aportaram na península Ibérica. Desta raiz recebemos uma grande força xamanística, que se desenvolveu por todas as Américas, gerando os poderes dos grandes pajés e feiticeiros indígenas que propiciaram o desenvolvimento dos trabalhos com Caboclos e Caboclas que fazemos em nossa Corrente do Amanhecer. A manipulação de forças do Povo das Águas e das Sereias de Yemanjá também são derivadas desta raiz.
5. A RAIZ EGÉA
Uma poderosa raiz se baseou na região da Egéa, terra que ficava entre aTurquia e a Grécia, tendo sido submersa pelas águas do mar Egeu, formando as ilhas gregas, e dando origem a três linhas que influenciaram profundamente a civilização da Terra: Gregos, Egípcios e Hebreus.
5.1 – GRÉCIA - Um dos três troncos da Egéa, foi o grupo que desenvolveu mais rapidamente tudo que dizia respeito ao Homem e à sua vida em sociedade, não só em seus aspectos positivos como, também, negativos. As ruínas de Thira, mostram que a região da Egéa abrigava uma civilização adiantada, que muitos confundem como sendo a Atlântida, sem registro de guerras ou violência, que foi destruída por uma grande erupção que provocou a submersão de grande parte da Egéa e formou as ilhas gregas das Cíclades e do Dodecaneso, Creta e o Peloponeso, ao sul da Grécia. Os deuses se concentraram, então, no monte Olimpo, de onde se envolveram nas grandes aventuras relatadas na Mitologia grega. Era a história da queda dos Capelinos, uma fase vital para muitos espíritos, quando tantos chegaram ao fim da existência, já que foram desintegrados, isto é, deixaram de existir. Na Egéa surgiram poderosas forças e um povo missionário, que iria levar o Homem à idade da Razão, mas também foi um ponto de reinicio de nossa jornada de volta às nossas origens, embora fosse o final para aqueles que se deixaram levar pelo desamor e pela violência, como os que se concentraram em Esparta, onde esses espíritos caíram o mais fundo que lhes foi permitido. Para muitos de nós, foi dada uma nova oportunidade. Em Esparta tivemos a última experiência com um núcleo onde o amor não existia, nem a misericórdia e nem a caridade. Vivia-se por instintos e não por sensibilidade, transformando aqueles que um dia foram deuses em seres mais perigosos que os animais. Em Atenas, destruída pelos persas, surge a grande figura de Péricles (495 a 430 AC), cuja missão era reunir aquela plêiade de espíritos vindos da Egéa, estabelecendo os caminhos para o Deus Único, invisível e indivisível, desconhecido. Aceitando as divindades do Olimpo, reconstruiu Atenas, de forma até hoje admirada por todos, não só na parte material como, também, nas raízes que deixou. Ergueu o principal templo da cidade dedicado a Atena e, com sua visão e inteligência, dedicou-se à política voltada para a comunidade, prestigiando as Artes e as Letras em tal dimensão que sua época ficou conhecida como “o Século de Péricles”. Cercada por muralhas, Atenas se concentrava em torno do Acrópole e dispunha de locais preparados para as reuniões com os grandes mestres que ali iniciavam a Era da Razão, como a Assembléia – Pnix -, o teatro de Dionísio e, fora dos muros, a Academia de Platão e o Liceu de Aristóteles. Na guerra do Peloponeso, Atenasfoi derrotada por Esparta, logo após a morte de Péricles. Para se ter uma ideia do mundo intelectual grego, as cidades-estados foram campos de atividades dosfamosos sábios : Abdera (Demócrito e Pitágoras); Elide (Pirro); Estagiros(Aristóteles); Megara (Euclides); Mileto (Anaximandro, Leucipo e Talles);Samos (Epicuro e Pitágoras); Sinope (Diógenes); e Atenas (Anaxágoras, Antistenes, Aristóteles, Epicuro, Píndaro, Platão, Sócrates, Timon e Zenão).
Sócrates já revelava a esperança crística quando declarou: “desde a minha infância, graças ao favor celeste, sou seguido por um ser quase divino, cuja voz me impele a esta ou aquela ação”. Em Éfeso, região da atualTurquia, Heráclito proclamava que a evolução do mundo se fazia pelos conflitos e desarmonias aparentes que, na verdade, obedeciam a uma ordem superior harmônica que regulava os acontecimentos dentro de determinadas medidas ou proporções. Com o fogo sendo considerado a substância básica, o mundo estaria em mudança permanente. Assegurava: “A luta é a mãe de tudo!”. E foi na Grécia que tivemosreencarnações marcantes, como as da época da guerra de Tróia, objeto de história contada por Koatay 108 na oportunidade de uma prisão coletiva, onde relatou fatos e personagens ligados a Jaguares de hoje. Eram usados osOráculos, onde sibilas, pítons e pitonisas, pela Voz Direta, faziam previsões e orientavam grande parte dos reis e nobres. Um ponto essencial no mundo grego foi Delfos. Localizado da Fócida, na Grécia, situada na encosta sul do monte Parnaso, Delfos tornou-se um centro religioso dois mil anos antes de Cristo.
O primeiro Oráculo ali instalado foi o de Ge (a Terra), e foi crescendo em importância até que no século VIII antes deCristo tornou-se enormemente influente com o Templo de Apolo e suas pitonisas, que eram procuradas por reis, nobres e cidadãos comuns vindos das mais distantes regiões, buscando, nas previsões das pitonisas, orientações e decisões para guerras, casos de amor e de negócios, fundação de colônias, novos cultos, purificação de criminosos e outros variados assuntos. As respostas eram dadas
por uma pitonisa que se preparava fazendo fumigações de louro e cevada, bebendo água da fonte de Cassótis, e sentava em um tripóide, banco de ouro com três pernas, sobre uma pedra redonda, dividida em três, tendo em cada parte uma fenda por onde passava uma fumaça de origem vulcânica, vinda doadyton, parte inferior do Templo de Apolo, que era aspirada pela pitonisa,fazendo com que entrasse em êxtase mediúnico. Os oráculos proferidos pela pitonisa eram então, se necessário, interpretados pelos sacerdotes.A pedra tem o nome ônfalo, que significa umbigo, por ali ser considerado o Umbigo do Mundo, já que por ali fluía a ligação dos planos espirituais para a Terra, energia captada pela pitonisa.
Para que aguardassem serem atendidos, os reis construíram vários mini-palácios no caminho para o Templo de Apolo - a Via Sagrada -, erguendo monumentos e depositando tesouros que, com o tempo, se perderam. Até hoje existem as ruínas do Templo, a pedra circular, ruínas dos palácios, sendo o mais conservado o dos Atenienses. Existe o anfiteatro onde se faziam os julgamentos das pitonisas novatas, pois, como o poder delas era muito grande, quando desconfiavam que estavam diante de uma mistificação, submetiam-nas ao julgamento. Se não conseguissem provar seus poderes, eram imediatamente atiradas a uma corrente de água que caía pelo despenhadeiro.
Foi num desses julgamentos que Pytia, encarnação de Tia Neiva, produziu, pela primeira vez, o fenômeno do rufar dos tambores. Entre a entrada do Templo e o anfiteatro existe um caminho, onde os guardas se postavam com tambores. A cada passo que a pitonisa a ser julgada percorria, rufava um tambor onde ela passava, de modo que o povo reunido no anfiteatro percebia sua aproximação. Quando Pytia estava diante de seus juízes, provou sua força fazendo com que, independentemente dos soldados, todos os tambores rufassem ao mesmo tempo, sendo, então, reconhecidos seus poderes.
Esse fenômeno ela reproduziu em Atenas, quando comprovou seus poderes aLeônidas, para libertar a Rainha Exilada, como se revive no Turigano.
O culto a Apolo era interrompido no Inverno, quando Apolo ia para os Hiperbóreos, ficando em seu lugar Dionísio. Os Hiperbóreos eram, segundo os gregos, “um povo que habitava além do Vento Norte”, numa região de Paz e Sabedoria, até hoje não localizada. Eram os condutores das forças de uma das Sete Raízes formadas pelos Capelinos na Terra.
Em Delfos, Pytia consagrou Alexandre Magno e suas tropas, dando-lhe o título de “O Invencível”.De Delfos, Pytia organizou as Falanges Missionárias de Yuricy, Jaçanãs, Muruaicys e Dharman Oxinto, após a instalação da Cruz do Caminho no Delta do Nilo, colocando, sob nova projeção, a Iniciação de Osiris, que passou à Iniciação Dharman Oxinto, até hoje usada em nossos Templos do Amanhecer.
Segundo os historiadores, havia em Delfos uma grande pedra - omphalos -, que marcava o centro do mundo, que desapareceu. Com o passar dos séculos, pela ação destruidora de terremotos e saqueadores, pouco resta do antigo esplendor de Delfos. No Templo estavam escritas sentenças dos Sete Sábios - Tales de Mileto, Pitaco de Metilene, Brias de Priene, Sólon, Cleóbulo de Lindos, Míson de Cene e Chilone de Lacedemônia -, os sábios gregos que possuíam no mais alto grau o que os gregos chamavam de Sabedoria. Entre as sentenças gravadas, destacam-se “Conhece-te a ti mesmo” e “Nada em excesso”.
Dentro da missão de preparar o caminho para Jesus, as pitonisas ou sibilas de Delfos se entregaram às suas funções com amor e muito zelo.
Levavam uma vida de castidade e orações, e muitas predisseram a futura chegada de Jesus, sendo e Daphne (“Num século surgirá o dia em que o Rei dos Reis habitará conosco.Três reis do Oriente, guiados pela luz de um astro rutilante, que ilumina a jornada, irão adorá-lo e, humildes, prosternados, Lhe oferecerão ouro, incenso e mirra!”) e Daphne (“Depois que alguns anos passarem, o Deus, de uma virgem nascido, fará reluzir aos homens aflitos a esperança da redenção e, conquanto tudo possa – e quão alto está o Seu trono ! – ele sofrerá a morte para, da morte, resgatar seus povos...”). De modo geral, eram recrutadas entre as sacerdotisas de Apolo. Com o advento do cristianismo, Delfos foi perdendo seu poder, e a última mensagem do Oráculo dizia: “Chorai, trípodes! Apolo é mortal... E ele sente morrer sua chama passageira... O fogo sagrado do Eterno eclipsa sua débil luz!...”
Estava cumprida a missão, pois o Sistema Crístico já estava estabelecido peloDivino e Amado Mestre Jesus. Porém, é em Esparta nosso último degrau da decadência espiritual. Formamos uma civilização militarista e insensível, violenta e sem amor, espíritos oriundos de Egéa eram responsabilidade do estado desde a sua gestação, criados longe dos pais, e se apresentassem alguma fraqueza ou deficiência eram imediatamente eliminados. Daí, partimos em busca de podermos retornar a Capela, e essa é a força que nos impulsiona – a dos Cavaleiros Verdes – que vamos buscar no passado remoto. A figura deLeônidas se destaca nesta época, sendo esta raiz invocada no Turigano. Pelo seu nível elevado, a Grécia, embora sob o poder romano, influenciou profundamente a raiz que se formou em Roma. Vale destacar uma linha, a deHermes Trimegisto e o Hermetismo. Hermes é o deus grego que corresponde aMercúrio romano, mensageiro dos deuses, representado carregando um bastão ao redor do qual se enrosca uma serpente, simbolizando a sabedoria. É uma figura originária do Grande Toth, oráculo de sabedoria filosófica e religiosa, que significou a unificação das linhas da Mesopotâmia e da Egéa, expressa em um conjunto de 17 livros, escritos anônimos muito divulgados no século I DC, sob o título de Poimandres. O conjunto de ensinamentos de Hermes – Summa Hermetica – é dividido em duas categorias: a) o Hermetismo Popular, com textos mais antigos, datando, em média, de 300 AC, versando sobre Astrologia, Medicina, Alquimia, Magia e simpatias, com revelações secretas dos laços secretos que existem em diversas partes do Universo que não têm, aparentemente, qualquer ligação entre si; e b) o Hermetismo Sábio, com textos mais recentes, após Jesus, sob o título de Corpus Hermeticum, que traduzem a helenização das antigas religiões da Mesopotâmia, fazendo frente à racionalização da Grécia, que impunha, com Roma, pesada responsabilidade a todos. Com as revelações baseadas em Hermes, pensadores europeus formaram uma nova ordem em que adaptaram elementos de diversas doutrinas anti-racionalistas e foram estruturadas diferentes linhas filosóficas com base na Astrologia, na Alquimia e na Magia. A influência de astros e de minerais na configuração energética do corpo, os poderes da meditação, as instruções para refinamento do espírito a fim de que possa se assemelhar aDeus (que seria a Pedra Filosofal pesquisada na Alquimia), as bases da Gnose e toda a unificação das bases da Mesopotâmia e da Egéa deram tal projeção aoHermetismo que ele se manteve por muitos séculos, influenciando até mesmo grandes católicos, como Santo Agostinho, e se tornando ponto de referência noRenascimento e nos movimentos da Gnose até os tempos atuais, como, por exemplo, na Teosofia. Na Idade Média, deu-se a Hermes, Moisés e Zaratustra o título de nobres pagãos, por terem conseguido, em suas obras, unificar as linhas que confluíram para o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Atualmente,Hermetismo é sinônimo de Esoterismo, e abriga mistérios sagrados, ciências ocultas, conhecimentos da Cabala, templários, rosa-cruzes e alquimistas, tendo como base a Tabula Smaragdina (Tábua Esmeralda), que surgiu no Ocidentedurante o século XII, traduzida do
árabe (século X), que havia sido traduzida do egípcio para grego (século IV), e contendo o Simbolismo, a Mitologia, a Magia, a Alquimia e a Astrologia. ATábua Esmeralda teria sido encontrada no Egito por Alexandre Magno, texto gravado em uma grande esmeralda, que teria, entre outras, a seguinte tradução:“É verdade, sem ficção, é certo e muito verdadeiro, que o que está embaixo é como aquilo que está em cima, e que o que está em cima é como o que está embaixo, para que se cumpram os milagres de uma única coisa. E como todas as coisas vêm do Ser Único por sua própria mediação, assim todas as coisas nascem Dele, por adaptação. Seu pai é o Sol e sua mãe é a Lua. O Vento o levou em seu ventre e a Terra foi sua nutriz. Este é o Pai do thelesma de todo o mundo. Sua força é poderosa quando se converte em telúrica. Poderás separar a Terra do Fogo, o sutil do espesso, delicadamente, com muita prudência e critério. Irás subir da Terra ao Céu e tornarás à Terra, recolhendo as forças dos seres superiores e dos inferiores. Poderás ter, assim, toda a glória do mundo, e toda a escuridão se afastará de ti. Este poder é maior do que a própria força, porque vencerá tudo o que é sutil e penetrará em tudo quanto é sólido! Assim foi criado o mundo e disso se fizeram incríveis adaptações, cujo segredo está contido aqui. Por isso fui chamado Hermes Trimegisto, o conhecedor das três filosofias do mundo. “
5.2 - EGITO - Da base na Egéa, os Capelinos sobreviventes da submersão de grandes áreas pelas águas do Mediterrâneo se deslocaram para as regiões costeiras, formando três grandes raízes: Egípcios, Gregos e Hebreus. No Egito não há registro histórico de uma religião, mas, sim, uma evolução diversificada de várias correntes, com variados e numerosos deuses cultuados nas diferentes regiões, com um ponto comum:
o Livro dos Mortos, guia da grande viagem – Amenti - que as almas desencarnadas deviam fazer até o País dos Mortos. O ramo principal das religiões do Antigo Egito afirmava ser Osiris o Deus-Sol, do Bem e da Luz, tendo como inimigo Set, o Deus das Trevas. A cada dia, Set mata Osiris ao entardecer e, enquanto Isis, a Lua, chora pelo seu amado, Set governa a Terra em
trevas. Ao amanhecer, Horus – a Força da Terra -, filho de Isis e Osiris, combate e derrota Set, ressuscitando Osiris, que volta a brilhar e a iluminar a Terra. É a luta eterna entre o Bem e o Mal, que se repete a cada dia. Um dia, Horus tornou-se rei do Egito, dando origem à linhagem dos faraós, reis-deuses, iniciada por Menes, no ano 3315 AC. linhagem dos faraós cercou-se de numerosos sacerdotes e teólogos que pregavam ter o Homem um duplo – Ka – equivalente ao corpo astral. Só que este corpo astral ficava no plano espiritual e atuava como um anjo da guarda. Quando o Homem desencarnava, eram reunidos a sua alma – Ba -, o seu espírito – Akh -, o seu conjunto de forças – Sekhem – e Ka, e compareciam perante Osiris que, com quarenta juízes, pesava e julgava o coração do morto. Se julgado bom e justo, a alma se identificava com Osiris e era conduzida a planos elevados; se julgado faltoso, a alma era encaminhada a planos de sofrimentos e dores. Assim, tudo dependia do coração do Homem. Na linha egípcia encontramos Hermes, chamado Trimegisto (Três Vezes Grande), a quem se atribui o Livro dos Mortos e o aforismo: “Como é
acima, é abaixo”, ou seja, “Assim na Terra como no Céu”. Enquanto uns consideramHermes como um grande filósofo egípcio, outros o colocam como um deus grego, filho de Zeus e Maya, conhecido pelos romanos como Mercúrio, mensageiro de Zeus, protetor dos mercadores e dos rebanhos, e guia dos mortos para o outro mundo. Dessas origens, temos Akinaton, também denominado Amenófis IV, e sua esposa Nefertiti, uma ariana, princesa de Mitani, que muito se dedicou à Lei do Auxílio, ajudando na unificação das religiões do povo egípcio, instituindo o culto de Aton, o Deus Único. Raio derivado de ATON, Raiz de Simiromba, Akinaton age, na nossa Doutrina, de modo concentrado no Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turigano e a Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amon-Rá, e se projeta no chakra coronário do médium,
fornecendo-lhe toda a energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho. É uma grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela se manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em ação. Akinaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para oCanal Vermelho. O faraóAkinaton foi o representante, na Terra, desse Raio, tal como, hoje, os Arcanosrepresentam seus Ministros. Nefertiti, um espírito de Luz, tem sua força invocada em diversos rituais, especialmente na Elevação de Espadas, mas, por suas condições, seu campo de atuação é em outros planos. Outra raiz dos faraós é invocada no poder dos Ramsés, especialmente de Ramsés II, considerado o maior deles, guardiões de Amom-Ra e conhecedores da Alta Magia, atuando naCruz do Caminho, em conjunto com o Povo das Águas. Horibe, a suma-sacerdotisa de Horus em Karnak, era a Princesa Aline – a Princesa das Dharman Oxinto - reencarnada. Naquela época, o povo não entrava nos templos. Somente sacerdotes e sacerdotisas e os faraós tinham acesso aos recintos sagrados. O povo aguardava, do lado de fora, a manifestação dos deuses. E havia um grupo de sacerdotisas de Horus,
lideradas por Horibe, que, com ajuda de Nefertari, a esposa dofaraó Ramsés II, realizava grandes fenômenos entre aquela gente, portando energias maravilhosas, fazendo curas físicas e desobsessivas. Participando de grandes rituais, os poderes deHoribe eram tão grandiosos que ela passou a ser representada pela figura humana com cabeça de falcão - a cabeça de Horus, como se pode ver nas gravuras da época, onde se representa, também, a grande a afinidade entreHoribe e Nefertari. São muitas as representações de Nefertari dando a mão aHoribe, carregando a Cruz Ansanta, chave da Sabedoria, da Vida e da Morte. Essa união se fazia sempre presente. Na maior festa ritualística da época, quando Ramsés II retirava o símbolo de Amom-Ra de seu Oráculo, em Karnak, e o levava, velado, em procissão de barcos pelo Nilo, acompanhada pelo povo nas margens, até Luxor, onde ficava um mês. Ao final desse período, o cortejo se fazia na volta de Amom-Ra para seu Oráculo em Karnak, onde o barco era recepcionado, no palácio, por Nefertari, Horibe e as sacerdotisas de Horus. Pela grande energia de que era portador, esse grupo de sacerdotisas, liderado porHoribe, desempenhou importante papel no decorrer dos tempos, encarregando-se dos primeiros passos iniciáticos, conduzindo os mestres a serem consagrados pela Iniciação de Osiris. Quando a Rainha Exilada saiu daGrécia, tendo sido poupada sua vida por interferência de Pytia (uma das encarnações de Tia Neiva), como se revive hoje no Turigano, ela foi para um palácio na região do Delta do Nilo. Ali, se dedicou à cura de todos os necessitados que a procuravam, dando-lhes abrigo, e marcando, na trilha, a
entrada para o palácio, com uma cruz. Era a Cruz do Caminho! E, para ajudá-la, veio do Egito o grupo de sacerdotisas de Horus. Horibejá estava no Plano Espiritual, comandando suas Missionárias do Espaço, e emanando e protegendo o grupo que foi para a Cruz do Caminho. EmDelfos, Pytia organizou as primeiras falanges missionárias - Yuricys, Muruaicys e Jaçanãs -, e providenciou para que, na Cruz do Caminho, começassem as Iniciações Dharman Oxinto, que significa A CAMINHO DE DEUS, entregues às sacerdotisas de Horus, que receberam o nome de Missionárias Dharman Oxinto. Por isso, na Cruz do Caminho, onde são manipuladas as energias dos Ramsés e do Povo das Águas, as Dharman Oxintotêm lugar de honra e guarda a Mãe Yemanjá. A raiz egípcia também é invocada pelas forças que nos traz do rico Vale dos Reis, onde estão as ruínas materiais de uma grande era, o poder dos faraós e de suas rainhas – no Vale das Rainhas -, situado à margem ocidental do Nilo, onde o Sol se põe, na representação daMorte. Karnak, na margem oriental, onde está o Oráculo do Amon-Rá e o dia amanhece, representa a Vida. Tia Neiva teve uma reencarnação como
quando viveu um grande romance com Júlio César e, depois, com Marco Antônio(Mário Sassi), reunindo as raízes do Egito e de Roma em marcante existência. Um grupo de sábios marcou essa raiz, na Alexandria, onde existiu a mais completa biblioteca do mundo antigo, com atividades de Apolônio, Aristarco, Arquimedes, Erastóstenes, Euclides, Heron e Ptolomeu. Importante influência no final das dinastias de faraós teve a Núbia, região nordeste do Egito, denominada País de Cuxe, conquistada pelo faraó Zer, da 1ª dinastia, quando reis da Núbia, com sede em Napata, foram também reis do Egito. Essa raiz se faz presente naEstrela de Nerhu, projetada nos mestres que acompanham as ninfas Esmênias, que vão para os esquifes, denominados Núbios de Amon-Rá. Foi de grande valor a influência egípcia na formação da raiz hebraica e do povo israelita.
(AKINATON)
Existem, no Egito, ruínas de uma antiga cidade - Tell-El-Amarna - que foi construída pelo faraó Amenófis IV, da XVIII Dinastia, e se tornou o centro político e religioso de importante fase de implantação do culto ao Sol,liderado pelo faraó, que mudou seu nome para Akinaton ou Akhenaton. O faraó subiu ao trono com 12 anos, fazendo um governo conjunto com seu pai e se casando com uma princesa de origem até hoje incerta, chamada Nefertiti. Desde cedo Amenófis IV se mostrou contrário ao culto de Amon, predominante tanto no Baixo como no Alto Egito, e procurou templos onde havia sobrevivido o culto a Aton, antiga divindade regional, que tinha o Sol como o símbolo único e verdadeiro do poder criador de Aton, o deus único. Quando foi coroado como novo faraó, Akinatonescolheu o Templo do Sol, em Hermontis, para a cerimônia, causando problemas com os sacerdotes, que sempre faziam as coroações em Tebas, a capital, no Templo de Amon. Junto com Nefertiti, Akinaton iniciou seu governo de forma surpreendente, realizando uma cerimônia ("sed") que só era feita pelos faraós após vários anos de reinado, para revitalizar suas forças mágicas e renovar suas energias, inaugurando um templo em Tebas para culto ao Sol, logo que assumiu o comando sem compartilhá-lo com seu pai. Logo iniciou a rápida construção de uma nova capital para o Egito, em uma planície às margens do Nilo, bem arborizada e com muitas nascentes de água cristalina. Esse novo centro político e religioso receberia o nome de Akhetaton - "O horizonte de Aton". Por volta de quatro anos de trabalhos, a nova cidade recebeu a mudança do faraó, que informou que ali estava estabelecido um culto único a Aton, Deus-Sol do qual ele seria o sumo sacerdote. Anunciou que o nome da capital seria mudado para Akhenaton ("Aton está satisfeito"). Estava implantada a ideia do deus único e a dedicação do faraó e da rainha ao bem-estar dos súditos e, especialmente, das famílias, enquanto os sacerdotes e os inimigos externos do Egito maquinavam a destruição do império. A principal obra da nova capital era o Templo de Aton, onde havia um recinto sagrado, o Oráculo de Aton, ao qual só o sumo sacerdote - o próprio faraó - tinha acesso. Quem ousasse querer entrar ali seria morto instantaneamente pela proteção mágica do local. O templo não tinha cobertura, para que o Sol pudesse banhar todos os que ali estivessem, inclusive uma grande quantidade de alimentos que era distribuída ao povo carente. O faraó mudou seu próprio nome para Akinaton, e, junto com Nefertiti, realizou uma importante obra de unificação, embora, pelas distâncias e dificuldades de comunicação, o povo continuasse politeísta, adotando Aton apenas como mais um deus. Após viver ao lado do faraó por quinze anos, Nefertiti foi para Tebas, temendo ser morta nos complôs que foram tramados pelos sacerdotes e pelos generais, retornando ao palácio real, onde viveu por mais três anos, com a filha e o genro que se tornou faraó, Tutankamon. A cidade de Akhenaton foi desativada e abandonada, sendo arrasada pelo general Horemheb, que foi sagrado faraó em 1335 AC, dando continuidade ao culto deAmon, e com quem se extinguiu aquela dinastia, dando início à XIX, a grandiosa dinastia dos Ramsés. O trabalho de Akinaton, embora abandonado pela maior parte dos egípcios, sobreviveu. Como Amon era o deus, foi acrescido da partícula Ra, que significa o Sol, dando a designação AMON-RA. Raio derivado de Aton, Raiz de Simiromba, o poder de Akinaton age de modo concentrado no Leito Magnético e em trabalhos de elevado grau de realização, como o Turiganoe a Estrela de Nerhu. Não se desloca sem uma grande razão, pois concentra forças muito intensas, que devem ser manipuladas apenas em locais onde haja grande concentração de médiuns e uma força magnética animal muito ativada, para que lhe permita se deslocar plenamente. Tem todo o poder de Amon-Rá, e se projeta no chakra coronário do médium, fornecendo-lhe toda a energia para realizar eficiente e eficazmente seu trabalho. É uma grande energia, gerando força desobsessiva, curadora e geradora. Através dela se manipulam todas as outras energias que cheguem ao trabalho ao qual está em ação. Akinaton também rege as amacês que conduzem os espíritos sofredores para o Canal Vermelho. O faraó Akinaton foi o representante, na Terra, desse Raio, tal como, hoje, os Arcanos representam seus Ministros. A força de Amon-Rá continuou sendo conhecida e manipulada através dos séculos, e chegou até nós, no Vale do Amanhecer.
5.3 - OS HEBREUS - Deixando aEgéa, os Hebreus de deslocaram, cerca de 2000 AC, para a Palestina e depois para o ocidente, indo para o Egito, onde foram aprisionados e mantidos como escravos até o século XIII AC, quando Moisés, revoltando-se contra adegeneração dos sacerdotes egípcios, entre os quais fora educado como um príncipe, conseguiu a libertação das tribos e seguiu para a Terra Prometida. Moisés foi o líder que deu às antigas religiões dos Hebreus uma unificação sólida – o Judaísmo. Iniciado na linha egípcia, Moisés era um espírito elevado e receptivo das forças cósmicas, e teria recebido no monte Sinai as Tábuas da Lei, com os dez mandamentos que se tornaram alicerces da Lei Mosaica, que denominamos a Velha Estrada, porque obedecia, ainda, a velha lei do “olho por olho, dente por dente”, excluindo o amor, a caridade e a misericórdia. Moisés definiu que o único deus das 12 tribos hebraicas seria Jeová, instituindo uma monolatria a ser seguida pelos “filhos de Israel”, componentes dessas tribos, que passaram a se denominar “judeus”. Surgiu a Arca da Aliança,
considerada o trono de Jeová, que era uma caixa de acácia, com 1,25 m de comprimento e 0,75 m de largura e altura, revestida em ouro, coberta com uma tampa de ouro que sustentava dois querubins. Em seu interior havia um instrumento intergaláctico, junto ao qual Moisés depositou as Tábuas da Lei, e se tornou um grande mistério, além de ser considerado objeto sagrado, que não podia ser violado e nem ser tocada, e, por isso, era conduzida, quando necessário, sobre varais. Era portadora do poder de Deus, e ficava isolada em uma tenda, só podendo ser manipulada sua força pelo sumo sacerdote. Com a partida de Moisés e suas 12 tribos do Egito, tem início a grande raiz hebraica, que concentrou a linha principal do Sistema Crístico, fazendo a confluência de linhas para a Palestina, preparando a chegada de Jesus. Essa linha segue através das eras como relatado nos livros que compõem a Bíblia, especialmente no Velho Testamento. Em torno de 1200 anos AC se completa a conquista da Palestina, a Terra Santa proclamada por Moisés, e se inicia nova fase para aquele povo, que deixa sua natureza nômade e se estabelece com atividades sedentárias agrícolas e pastoris. As ideias sobre Jeová se adaptaram, e o centro do judaísmo passou a ser Jerusalém. Ao mesmo tempo, as tribos ainda não unificadas integralmente em torno de Jeová cultuavam outros deuses. Agricultores adeptos do baalismo, faziam cultos a diversos deuses agrícolas. Salomão, no século X AC, fez um dos mais
brilhantes governos do povo judeu e construiu um imponente templo onde foi guardada a Arca da Aliança, num local velado, denominado“Santo dos Santos”. Do magnífico Templo de Salomãoexiste, hoje, apenas uma ruína que é conhecida como o Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus. QuandoSalomão morreu, os hebreus se dividiram em dois grupos:Israel, ao Norte, e Judéia, ao Sul. Em 722 AC, as dez tribos que compunhamIsrael foram destruídas pelos assírios e, embora constantemente atacada, aJudéia, incluindo as tribos de Judá e Benjamim, conseguiram manter a linha dos hebreus. Em 586 AC, os hebreus tinham sido expulsos de Jerusalém, caída em poder dos babilônios, e surgiram os grandes profetas, que reformularam areligião hebraica, dando-lhe caráter monoteísta e combatendo os sacrifícios de animais, alegando que o sacrifício verdadeiro deveria ser manter um espírito obediente e um coração contrito. Em 538 AC, Ciro, o grande rei persa, tomouJerusalém e a devolveu aos judeus, que já tinham evoluído em sua visão deJeová, que passou de Deus de Israel para ser o Criador, Deus de toda a Humanidade, e foi abolido o politeísmo. Pelos profetas, firmou-se a ideia da chegada de um Messias salvador que iria restaurar a nação judaica, bem como da ressurreição geral no dia do Juízo Final. No século IV AC,
Alexandre Magno estabeleceu um século e meio de domínio da linha Grega sobre Israel,influenciando muito o povo hebreu. Em 168 AC, Judas Macabeu iniciou revolução que, em 141 AC, estabeleceu umEstado judeu independente,que se manteve até 63 AC, ano em que os romanos, liderados por Pompeu, conquistaram aquelas regiões do Oriente. Alíngua hebraica tinha uso muito restrito, praticamente usada em orações e rituais, sendo popular o aramaico – usado por Jesus e seus discípulos – e o grego, falado pelos mais instruídos. Quando, em 70 AC, os romanos destruíramJerusalém e o seu Templo, os judeus já tinham solidificado sua base religiosa – o Tora, a Lei revelada – constituída pelos cinco primeiros livros - o Pentateuco - do Velho Testamento, compreen-dendo o Gênesis (relatando a criação do mundo), o Êxodo (conta a saída dos hebreus do Egito), o Levítico (que estabelece a organização do culto), o Números (fazendo o recenseamento dos hebreus) e o Deuteronômio (um resumo das leis e instruções de Moisés); pelosLivros dos Profetas e pelo Kethubim, escritos diversos que completam o Velho Testamento. O Templo de Jerusalém, em sua terceira reconstrução (em 64 da era Cristã foi totalmente arrasado), era o centro de reuniões, das peregrinações e das orações, sendo usado pelos
doutores da Lei, por cambistas e mercadores, e nele se faziamsacrifícios de animais. Imensa construção, a parte mais sagrada era o Sancta Sanctorum, uma câmara vazia, simbolizando a presença invisível de Deus, contendo apenas uma pedra, sobre a qual o sumo sacerdote acendia um incenso, um dia por ano, noDia da Expiação, consagrado ao jejum e à oração. Formaram-se grupos religiosos, como Fariseus, Saduceus, Zelotas e Essênios, estes unificando a raiz hebraica que nos chegou com Jesus, o Caminheiro. Os Essênios formavam uma irmandade de vida ascética e comunitária que se estabeleceu na região doMar Morto, praticando o culto que Éssen aprendera com Moisés e dos Santos Anjos, e faziam uma oração matinal voltados para o Sol. Não participavam dos cultos no Templo de Jerusalém e não faziam sacrifícios
de sangue. Seguiam uma doutrina esotérica e seus membros só eram admitidos por uma Iniciação, feita após longo período de provas e um juramento. Jesus recebeu a Iniciação dos Essênios. O povo judeu tinha uma esperança: a chegada do Messias, que os libertaria, e, assim, quando um pregador asceta – João Batista – anunciou, no ano 29, na Judéia, que Jesus era esse enviado de Jeová, a maioria se convenceu, e começaram a seguir Jesus e ouvir Suas ideias assombrosas. No Sermão da Montanha,
receberam toda a Doutrina Crística, quando Jesus disse que não viera para abolir as Leis Mosaicas, mas sim completá-las, e que seu reino não era deste mundo. Estavam confusos e desapontados com aquele Messias, que aconselhava amar os inimigos
em lugar de providenciar a destruição dos romanos. Gente simples O amava, mas era odiado pelos ortodoxos, que diziam ir Jesus contra a Lei Judaica. Os apóstolos de Jesus viveram e aprenderam toda a Doutrina, de modo que, quando sob a acusação de revolucionário e blasfemo, Jesus foi crucificado, continuaram a difundir Suas ideias. Foram escritos os Evangelhos (que significam Boa Nova), base do Novo Testamento, em que constam também as diversas epístolas de Paulo, sendo estruturada a religião cristã, que sofreu algumas derivações através do tempo e do espaço, mas com sua raiz de verdade e de amor na rápida passagem do Divino e Amado Mestre Jesus.
5.4 – ROMA - Cerca de 2000 AC,indo-europeus da Idade do Bronze, se radicaram nas terras da atual Itália. Foi o início de um cruzamento de linhas – Ariana e Egea, que resultaria em grande desenvolvimento para nossos espíritos. Mil anos depois, haviam ocupado toda a península como tribos rurais:Samnitas, Sabinos, Latinos, Úmbrios e Oscos. Em 900 AC, os Etruscos ocuparam o norte do rio Tibre, empurrando para a margem sul camponeses Latinos, que cultivavam asplanícies do Lácio e a região dos Apeninos. Roma, uma pequena aldeia, conta a lenda, foi fundada em 753 AC, por Rômulo, um dos filhos gêmeos do deus Marte, sendo apenas um posto avançado latino na fronteira etrusca. Por sua localização, erguida em um vau navegável do Tibre, próxima ao mar e a meio caminho entre o Norte e o Sul da península, Roma teve rápida ascensão, iniciada pela conquista de Tarquínio, rei etrusco, seu sexto rei após Rômulo, que trouxe a origem ariana para a península itálica. Em 509 AC os
romanos se revoltaram e proclamaram uma república, com dois cônsules, que podiam ser substituídos anualmente, em lugar do rei, e um Senado, conselho formado por homens idosos. Iniciou Roma a
submissão das tribos vizinhas, inclusive dos Etruscos. Mas, em 390 AC, sofreu o ataque dosGauleses, vindos do Norte daEuropa, sendo queimada e saqueada. As cidades latinas haviam aceitado Roma como chefe e mentora, mas sentindo a fragilidade causada pelos ataques, se revoltaram, tendoRoma vencido a guerra, tornando-se, em 338 AC, a cidade-chefe da Itália Central. Iniciou-se o sistema de domínio romano, que seria adotado em todo o grande império futuro: em vez de escravizar o inimigo vencido, o que os tornaria hostis e perigosos, isolaram as cidades vencidas de forma que ficassem dependentes de Roma no aspecto comercial, tornando-as verdadeiras parceiras, o que as tornava leais ao poder romano. Em 275 AC, Roma já havia conquistado toda a península itálica, estabelecendo uma confederação que reunia todas as tribos e cidades italianas, umas com direitos integrais da cidadania romana, outras apenas com direitos limitados, e outras com governo próprio, aliadas obedientes à lei romana e comprometidas com o combate aos inimigos de Roma. Começaram a ser construídas notáveis estradas, ligando as cidades, proporcionando melhor movimentação das tropas. Em 312 AC, foi construída a Via Apia, com 260 km, ligando Roma a Cápua, no Sul. A Sicília era colonizada por gregos,
mantendo intenso comércio com os cartagineses, que ocupavam toda a costa mediterrânea da África. Roma decidiu tomar Cartago, um porto fundado em 800 AC pelos fenícios, três vezes maior do que o de Roma. Iniciaram-se assim as Guerras Púnicas, em 264 AC, terminadas em 241 AC, quando Cartago negociou a paz e a Sicília passou a ser a primeira província romana. Estava iniciada a conquista de extensas regiões do norte da África e do Oriente Médio, e toda a Europa, (exceto a área que formou a extinta União Soviética), levando profundas modificações nos povos de todas essas áreas, em ocupações que duraram até 1453 da era cristã. Tivemos, nesse período, poder e possibilidades de aplicar as leis da Espiritualidade Maior, mas, pelo orgulho, pela vaidade e pela falta de amor, nos perdemos, e o que nos valeu foi a força de vontade, de conquista, que hoje buscamos nos Cavaleiros Especiais - os centuriões e guardas pretorianos que vivemos -. A reencarnação como romanos nos deu novas dimensões e nos proporcionou as maiores oportunidades de nossa existência. Estávamos na Palestina, e crucificamos Jesus, sem poder entender a Sua presença. Conhecendo-nos em nosso mais profundo íntimo, Jesus pediu que o Pai nos perdoasse, porque não sabia o que fazíamos.
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